deformidades dos pés
deformidades dos pés

Fratura Bimaleolar do Tornozelo com Subseqüente Fixação Cirúrgica com Placas e Parafusos - Medical Chart

Fratura Bimaleolar do Tornozelo com Subseqüente Fixação Cirúrgica com Placas e Parafusos

 

Deformidades do Quadril

n   Deformidades Congênitas do Quadril

n   A) Sinovite Transitória do Quadril;

n   B) Luxação Congênita do Quadril;

n   C) Doença de Legg-Calvé-Perthes;

n   D) Coxa Vara Congênita;

 

Deformidades do Quadril

n   A) Sinovite Transitória do Quadril

n   início agudo no quadril, na coxa e/ou no joelho;

n   estado geral: é bom, podendo no máximo, apresentar uma temperatura levemente aumentada;

n   anamnese: são referidos traumas ou processos infecciosos relacionados com a sintomatologia;

n   Exame Físico: quadril sintomático na posição antálgica de Bonnett (ligeira abdução da articulação, rotação externa e flexão);

n   TTO: Repouso na posição de Bonnett + analgesia

 

 

 

 

 

n   B) Luxação Congênita do Quadril

n   cabeça femoral está completamente separada do acetábulo, já no nascimento

n   Diagnóstico: deve ser precoce e feito pelo pediatra

§   Manobra de Ortolani / Barlow no RN

n   Tratamento:

§   Manter o contato concêntrico da cabeça femural no acetábulo displásico;
§   Aparelho de Pavlik: nas primeiras semanas de vida;

            

 

 

 

n   C) Legg-Calvé-Perthes

n   É causada por avascularização da cabeça (epífise) femoral;

n   Existe necrose avascular em diferentes estágios de reparação na cabeça femoral;

n   QC: Claudicação antálgica + Dor insidiosa de média intensidade na face ântero-medial da coxa e do joelho + história de trauma;

n   TTO: visa manutenção da funcionalidade e evitar sequelas, como imobilidade, dor;

n   Prognóstico: varia conforme a idade e grau de acometimento

 

         

 

                

 

 

n   D) Coxa-Vara Congênita Infantil:

n   O ângulo cérvico-diafisário em crianças é de 135 a 140º e em adultos é de 120 a 140º. Na coxa vara esta angulação esta diminuída.

n   Surge por volta dos 3-4 anos, com claudicação, abdução limitada, sinal de Tredelemburg positivo (mede força muscular do músculo glúteo médio), se houver coxa vara bilateral há marcha anserina com hiperlorodose;

n   Na coxa vara a angulação é menor que 90º e na coxa valga a angulação é maior que 140º;

n   Tipos:

§   Congênita;
§   Adquirida;

n   Diagnóstico Diferencial: Luxação Congênita do Quadril

n   TTO: Osteotomia valgizante (intertrocantérica);

 

                     

 

       

 

 

 

Deformidades dos Membros Infer.

n   Deformidades Torsionais dos MMII

n   Considerações Gerais:

n   Torção é o fenômeno fisiológico em que o osso gira em torno de seu próprio eixo. O exagero desta torção é patológico, nos membros inferiores pode haver:

n   a) Torção de tíbia

n   b) Torção femural

 

n   A lei de Wolff fala de anormalidades de pressão promovendo deficiência de crescimento, por exemplo, na escoliose um núcleo de crescimento cresce mais que o do lado oposto.

n   Outra consideração é a alteração da posição intrauterina para a posição ereta. Quando a criança nasce há uma mudança brusca na posição do acetábulo, observa-se que algumas crianças quando começam a andar mantém a posição fetal do acetábulo.

 

n   A.1) Torsão Femural Externa:

n   Toeing-out”;

n   É muito frequente na criança e quase sempre devido a torsão femural externa quando os membros inferiores são estendidos, eles se encontram voltados para fora extremamente e os joelhos giram para fora em torno de 90º graus;

n   Enquanto eles são rodados para dentro, os joelhos só podem ser levados até a posição neutra;

n   Essa situação acentua-se quando a criança adota posição de dormir em decúbito ventral;

n   Com os fêmures girados externamente a torção femural externa permanecerá em acréscimo poderá, se desenvolver uma  torção tibial externa, como resultado de força externa associada, atuante sobre a tíbia;

n   É rara essa posição de dormir após 2 anos de idade e o prognóstico é bom.

n   B.1) Torsão Tibial Externa:

n   Os desvios dos dedos dos pés para fora causados por torsão tibial externa pode ser compensando, como já se disse,  com torsão femoral interna;

n   Pode, também, desenvolver-se devido desequilíbrio muscular de algumas condições paralíticas, ex.: espinha bífita (mielocele ou raquisquise), paralisia cerebral e poliomielite;

n   A rotação de todo o membro inferior ao nível do quadril, sem deformidade torsional, algumas podem ser causadas nas crianças por Luxação Congênita do Quadril, Deslocamento epifisário proximal do fêmur.

n   Essa alteração é fisiológica até os 2 anos de idade e acima dessa idade usar uma férula noturna

 

n   A.2) Torsão Femural Interna:

n   Toeing-in

n   No útero materno os fêmures nunca estão girados internamente;

n   Não é observada no recém nascido e muito pouco observada durante a infância;

n   Caso a criança adquira o hábito de sentar-se no chão com os joelhos para frente, os fêmures giram internamente e os pés para o lado de fora: “posição de assistir televisão

n   A força torcional associada que atua sobre o crescimento femoral produzirá gradualmente uma torção femoral interna que se revelará quando a criança tiver idade por volta de 5 anos.

n   O exame revela que quando os membros inferiores estendidos são girados para fora (externamente), os joelhos podem ser levados ligeiramente além da posição neutra.

n   Ao caminhar, os joelhos e pés estão para dentro

n   Tratamento:

§   Correção espontânea 7 a 8 anos;
§   Exercícios de alongamento passivo;
§   Sentar na “posição de sapateiro”;
§   Férula de abdução;
§   Osteotomia desrotativa;

 

n   B.2) Torsão Tibial Interna:

n   O fêmur costuma girar em sua porção proximal, já a tíbia gira em suas porções distais.

n   Chegam aos 6 à 12 anos com pé de papagaio e pernas arqueadas que confunde com geno-varo. É visível a incidência familiar.

n   Tratamento

§   Exercícios de alongamento
§   Férula noturna – gesso bivalvado
§   Após os 8 anos realizar osteotomia derrotativa – união do 1/3 médio com o 1/3 distal.

 

 

 

 Torsão Tibial Interna:

 

 

 

 

 

n   Deformidades Angulares:

n   Considerações Gerais:

n   É comum em RN e infantis;

n   É a persistência da posição uterina dos membros inferiores em relação ao acetábulo;

n   Correção espontânea entre 4 (varo) e 10 anos (valgo)

 

n   A) Geno Valgo:

n   Ligamento colateral medial é frouxo e visível ao exame físico;

n   Pode haver correção espontânea (7-8 anos);

n   Pronação do pé – usar palmilha;

n   Se a distância bi-maleolar permanecer entre 7 a 10 cm na adolescência o tratamento é cirúrgico;

§   Osteotomia supracondiliana de fêmur;
§   Osteotomia de tíbia e fíbula;
§   Em crianças menores realizar epifisiodese.

n   Distância bimaleolar:

n   Os graus clinicamente importantes são o III e o IV.

§    0,1 a 2,5 cm – grau I
§    2,5 a 5 cm – grau II
§    5 a 7,5 cm – grau III
§    Maior que 7,5 cm – grau IV

 

     

 

n    A) Geno Valgo:

 

 

 

n   B) Geno Varo:

n   É do desenvolvimento, ou seja, pode ser fisiológico;

n   Clinicamente se evidenciam as pernas arqueadas, tortas ou de cavaleiro;

n   A deformidade consiste em marcha bamboleante e pés para dentro;

n   A radiografia não demonstra nenhuma alteração ao nível da placa epifisária;

n   O diagnóstico diferencial deve ser feito com a tíbia vara de Blount;

n   O tratamento, em geral, é somente observação.

 

n      B) Geno Varo:

 

 

 

n    C) Geno Recurvatum;

 

 

n   D) Geno Antecurvatum

 

n   E) Tíbia Vara de Blount:

n   Há um distúrbio do crescimento da epífise proximal da tíbia;

n   É mais freqüente em negros(maior frouxidão ligamentar);

n   Tem rápida progressão, diferentemente do genu-varo;

n   Etiologia e Tratamento:

§   Pressão anormal (progressão);
§   Negros – frouxidão ligamentar exagerada;
§   Falha no crescimento da epífise medial proximal;
§   Ocorrência familiar;
§   Necrose Avascular (?);
§   O tratamento é cirúrgico

 

 

 

 

n    E) Tíbia Vara de Blount:

 

 

Deformidades Congênitas do Pé

n   A) Pé Eqüino Varo Congênito;

 

n   B) Pé Calcâneo Valgo;

 

n   C) Metatarso Varo;

 

Deformidades Congênitas do Pé

n   A) Pé Eqüino Varo Congênito:

n   Incidência de 2:1000 nascidos vivos;

n   Etiologia controversa;

n   Pode surgir como partes de síndromes genéticas ou associado a outras deformidades como: Luxação congênita do quadril, mielomeningocele, artrogripose, mongolismo e alterãções do tecido conjuntivo;

n   Tratamento:

n   Mais precoce possível (logo após o nascimento ou com 8-10 dias);

n   Aparelho gessado coxo-podálico com joelho em 90º de flexão;

n   Cirúrgico: 5º - 6 º mês sem correção com o tto clínico;

n   Prognóstico:

n   Varia conforme tto precoce

 

 

n    A) Pé Eqüino Varo Congênito

 

 

n   B) Pé Calcâneo Valgo:

n   Extensão do pé não passa dos 90º em relação a perna;

n   Dificuldade em estender o pé;

n   Tratamento:

n   Na maioria das vezes conservador com manobras feitas pela própria mãe;

n   Quando não há melhora, recomenda-se imobilizações gessadas sempre com bom prognóstico;

     

 

n    B) Pé Calcâneo Valgo:

 

 

n   C) Metatarso Varo:

n   Frequentemente diagnosticada no 3º-4º mês de idade;

n   Não é grave – problemas para calçados e estético;

n   Desvio para a linha média de todo o antepé, com alongamento da borda lateral e concavidade da medial;

n   Tratamento: bota de gesso com pé em discreto equinismo seguida dois dias após cunha lateral, repetido semanalmente;

 

 

n    C) Metatarso Varo:

 

 

Deformidades Diversas

n   Deformidades Diversas:

n   A) Bandas de Constrição;

n   B) Artrogripose;

n   C) Síndrome de Marfan;

n   D) Síndrome de Mórquio;

Deformidades Diversas

n   Deformidades Diversas:

n   A) Bandas de Constrição:

n   Banda fibrosa concêntrica profunda na metade superior do braço e perna;

n   Provoca paralisia dos membros;

n   Edema é devido a interferência do retorno venoso e linfático;

 

n   B) Artrogripose:

n   Os membros são deformados e rígidos;

n   Aparência de um “boneco de pau”;

n   Pés tortos associados;

n   Hiperextensão do joelho;

 

 

n   B) Artrogripose

 

 

n   C) Síndrome de Marfan:

n   mmii são longos e delgados em relação ao tamanho do tronco;

n   Desenvolvimento precário  do tórax, geno-valgo e pés hipermóveis;

 

n   D) Síndrome de Mórquio:

n   Forma familiar de distrofia óssea / herança autossômica recessiva;

n   Condrodistrofia;

n   Deficiencia da N-AC-GAL-6-Sulfato Sulfatase;

n   Q.I normal / Nanismo acentuado;

n   Cifose / Pectus carinatu;

n   Deformidade epifisária proximal do fêmur;

n   Constrição central dos metacarpos e falanges;

 

 

 

 

 

 

n         Bibliografia Básica Consultada

     Mihran O. Tachdjian. Ortpedia Pediátrica,ed.2ªed: Manole Ltda, vol: I, II,III,IV,1995.

 

       Smille,I.S..Diseases of the Knee joint.Editora Chrchill Livingstone edinburgh and London- 1974,p.264-359

 

       SIZINO, H. Ortopedia e Traumatologia, ed: Artmed, 2002.

 

       TUREK, SL. Ortopedia (Princípios e suas      aplicações), ed: Manole Ltda, vol: I, II

 

 

 

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