Respiratória
Respiratória

DIFERENÇAS ANATÔMICAS ENTRE O SISTEMA RESPIRATÓRIO DO ADULTO E DA CRIANÇA

Cabeça e Vias Aéreas Superiores.

 

 

Comparada ao resto do corpo, a cabeça da criança é proporcionalmente maior do que a do adulto (Figura ao lado) O peso da cabeça pode causar uma flexão aguda da coluna cervical emcrianças com baixo tônus, e esta flexão tende a obstruir a passagem de ar. Neste sentido, é interessante saber que a hiperextensão cervical facilita a passagem de ar. Por isso que bebês com esforço respiratório tendem a hiperextender a cervical e algumas vezes até o tronco. (fiquem alertas para não confundir isto com um opistótono!) Apesar da cabeça ser maior, a passagem nasal é proporcionalmente menor do que a de um adulto. Isto torna a entubação nasal em crianças mais difícil e arriscada.

A laringe encontra-se anatomicamente mais superior no pescoço do que nos anos seguintes, a glote localiza-se entre C3 e C4 e é mais afunilada do que a de um adulto. A epiglote infantil é mais longa, menos flexível e mais horizontal. Desta forma, durante a deglutição a laringe provê uma conecção direta com a nasofaringe. Isto cria duas passagens praticamente separadas, uma para a respiração e outra para alimentação, permitindo a criança que respire e alimente-se ao mesmo tempo. É importante enfatizar que a mucosa da via aérea superior da criança é fina e facilmente traumatizável. Aspirações freqüentes e contínuas podem causar edema e obstrução destas áreas. Além disto, a estimulação mecânica da laringe na criança pode resultar em estimulação vagal e bradicardia.




Vias Aéreas de Condução

As vias aéreas de condução são aquelas que contém epitélio ciliado. Estendendo-se da traquéia aos Bronquíolos respiratórios. O conhecimento da propriedades estruturais e funcionais da via aérea é de grande importância clínica pelo simples fato de que patologias da via aérea periférica representam uma fonte comum de problemas respiratórios na infância.

As vias aéreas de condução na criança são menores e mais estreitas do que as do adulto. A traquéia do recém-nascido tem aproximadamente 5 a 6 cm de comprimento e 4mm de diâmetro, enquanto em pretermos pequenos, ela pode medir apenas 2cm de comprimento e 2-3mm de diâmetro. As vias aéreas aumentam de largura e comprimento com a idade. No entanto, parece haver evidências de que as vias aéreas distais têm um ritmo de crescimento mais lento do que as durante os primeiros 5 anos de vida. Estas vias relativamente mais estreitas até a idade de 5 anos é presumivelmente responsávelpela alta resistência periférica ao fluxo aéreo neste grupo. A lei de Poiseuille estabelece que a resistência ao fluxo de ar em um tubo é inversamente proporcional à quarta potência do raio (r) do tubo. Portanto, uma pequena redução no calibre da via aérea doa criança devido à inflamação ou edema pode levar à um aumento muito grande na resistência da via aérea periférica. Este fenômeno explica porquê infecções virais das vias aéreas inferiores (periféricas) representa uma grande ameaça à recém-nascidos e crianças pequenas.

O suporte cartilaginoso é essencial para a estabilidade das vias aéreas de condução, desde a traquéia até o nível dos bronquíolos segmentares. A fraqueza relativa da estabilidade cartilaginosa em crianças comparada à de adultos leva ao fenômeno de compressão dinâmica da trquéia em situações associadas à altos fluxos expiratórios e aumento da resistência à passagem de ar, tais como ocorrem na bronquilite, asma ou mesmo durante o choro. A árvore traqueobrônquica de um recém nascido é mais complascente, e até a idade de 5 anos, a estrutura bronquiolar tem poucas fibras elásticas. Portanto, a via aérea da criança é mais propensa ao colapso.

 

Parede torácica e musculatura
O gradil costal do recém nascido é composto principalmente por cartilagem e tem alta complascência. Durante períodos de esforço respiratório, a parede torácica da criança é facilmente tracionada para dentro. Esta retração da parede torácica pode ser observada acima do esterno (retração de fúrcula esternal), abaixo do esterno (retração sub ou infra esternal) e também entre as costelas (retração intercostal). Ao contrário do adulto, a musculatura torácica da criança é imaturae não garantem um bom suporte estrutural e nem ventilatório. Além disto, as costelas da criança são horizontalizadas. Desta foram, o diâmetro A-P do tórax modifica-se pouco durante a inspiração, isto sobrecarrega o diafragma, o qual move-se principalmente para cima e para baixo, sendo que este movimento tem pouco efeito no aumento das dimensões laterais do tórax. Além disto, vísceras abdominais proporcionalmente maiores limitam a excursão vertical.

 

FISIOLOGIA DO DESENVOLOVIMENTODO SISTEMA RESPIRATÓRIO
Ventilação alveolar.
Fisiologia do desenvolvimento
As vias aéreas de condução possuem epitélio ciliado em toda a sua extensão. Em última análise, estendem-se da traquéia ao bronquíolo respiratório. Análise das propriedades estruturais e funcionais da via aérea é de gtrande importância clínica pelo fato de que a afecção das vias aéreas periféricas representam uma causa comum de doenças respiratórias na infância. A formação das vias aéreas de condução acontece entre a 4a e a 16a semanas de gestação, durante o estágio pseudoglandular do desenvolvimento pulmonar. (Bucher U, Reid L. Development of the intra-segmental tree: the pattern of brnaching development of cartilage at various stages of intra-uterine life. Thorax 1961:16:207) O crescimento intra uterino das vias aéreas de condução pode ser inibido por uma hérnia diafragmática, lresultando em hipoplasia pulmonar e grande sofrimento respiratório ao recém-nato (Kitagawa M, et al. Lung Hypoplasia in congenital diaphragmatic hernia. A quantitatiuva study of airway, artery and alveolar development. Br J Surg 1971:58:342) . mesmo após a correção da hérnia diafragmática ao nascimento, o porgnóstico de sobrevivência permanece grave, pois o crescimento vias aéreas de condução já não ocorre após o nascimento, assim, a hipoplasia pulmonar permanece irreversível.

 

Com a idade, as vias aéreas aumentam seu comprimento e diâmetro. No entanto, o crescimento das vias aéreas distais é mais lento do que o das vias aéreeas proximais durante os primeiros 5 anos de vida (Hogg JC. Age as a factor in the distribution of lower-airway condutance and in the pathologic anatomy of obstructive lung disease. N Engl J Med 1970: 282:1283) Este estreitamento relativo das vias aéreas até a idade dos 5 anos, é possivelmente responsável pela alta resistência periférica nesta faixa etária. A resistência ao fluxo de ar é inversamente proporcional à quarta potência do raio de um tubo (Lei de Poiseuille): Portanto, uma pequena redução no calbre da via aérea da criança cusado, por exemplo por inflamação ou edema, pode levar à uma umnto significativo na resistência à passagem de ar. Este fenômeno explica porque infecções virais das vias aéreas inferiores é uma grande ameaça aos lactentes e crianças pequenas. (Hogg JC. Age as a factor in the distribution of lower-airway condutance and in the pathologic anatomy of obstructive lung disease. N Engl J Med 1970: 282:1283)

 

O suporte cartilaginoso é essencial para a estabilidade das vias aéreas de condução desdee a traquéia até o nível do bronquíolo segmentar. Após o nascimento, as cartilagens aumentam em número até os 2 meses de idadee então passam a cresscer em ralação à área total pelo restante da infância. A relativa fraqueza do suporte cartilaginoso em crianças, comparado com o de adultos pode levar à compressãoi dinâmica da traquéia em situações associadas a altos fluxos expiratórios e aumento da resistência aérea , como na bronquiolite, asma ou mesmo durante o choro. A pressão transmural da traquéia intratorácica diminui durante a expiração forçada e é a principal causa da compressão dinâmica (Wittenborg MH et al. Tracheal dynamics in infants with respiratory distress, stridor , and collapsing trachea. Radiology1967:88:653 )

 

Após o nascimento, ocorre um aumento dramático no número de alvéolos (Dunnil MS. Postanatal growth of the lung. Thorax 1962:17:329) dos 20 milhões de sacos alveolares presentes ao nascimento (20), para cerca de 300 milhões de alvéolos na idade de 8 anos (Dunnil MS. Postanatal growth of the lung. Thorax 1962:17:329).

 

Embora a multiplicação alveolar seja o mecanismo predominante de crescimento pulmonar, o aumento de tamanho dos alvéolos individuais é também um fator a ser levado em consideração. O diâmetro médio de um alvéolo é 150-180 m aos 2 meses de idade. Em adultos, o diâmetro aumenta para 250-300 m (Dunnil MS. Postanatal growth of the lung. Thorax 1962:17:329) O menor tamanho alveolar em crianças é responsável pela maior predisposição ao colapso alveolar de crianças.

 

Esta tremenda expansão no número e nas dimensões resulta em um consequente aumento da área de superfície alveolar durante a infância. Ao nascimento, a área de superfície alveolar é de 2.8 metros quadrados (Dunnil MS. Postanatal growth of the lung. Thorax 1962:17:329). Aos 8 anos de idade, a criança tem uma superfície alveolar de 32 metros quadrados, e no adulto esta superfície alcança os 75 metros quadrados (Dunnil MS. Postanatal growth of the lung. Thorax 1962:17:329). embora a área de superfície seja apenas um dos muitos fatores determinantes da capacidade de difusão de O2 é digno de nota que a capacidade de difusão da criança varia entre 1/3 a 1/2 do que a do adulto, mesmo quando esta proporção é normalizada em relação à superfície corpórea (14).

 

O pulmão adulto possui canais anatômicos que permitem a ventilação à áreas distais a um uma via aérea obstruída ou "ventilação colateral". Três estruturas forma descritas: (a) interalveolar (poros de Kohn), (b) bronquíolo-alveolar (cnais de Lambert) e (c) interbronquilar. Embora a presença de ventilação colateral em recém nascidos tenah sido defendida baseada em radiografias (15), Não foram identificadas estruturas responsáveis por ventilação colateral em estudos histológicos. Portanto, assume-se que a ventilação colateral não se desenvolve até o final da infância. Os poros de Kohn surgem em algum momento entre o pormeiro e o segundo ano de vida (16)O canais de Lambert surgem com cerca de 6 anos (17). Os canais interbronquiolares não foram encontrados em pulmões humanos normais; no entanto, eles podem se desenvolver na presença de doenças (16). Sem a ventilação colateral, presume-se que as crianças tenham mais risco de desenvolver atelectasias ou mudanças enfisematosas, e poretanto alterações na realção ventilação perfusão.

 

Durante o período de desenvolvimento das vias aéreas e dos alvéolos, o sistema respiratório infantil é deficiente em diversas formas; todavia, existe uma distinta vantagem no desenvolvimento alveolar contínuo. uma vez que um porcesso de doença resulta em destruição de uma porção do pulmão infantil, sua área de superfície irá se expandir com o tempo para a troca gasosa. Uma destruição pulmonar semelhante no adulto é improvável de conseguir levar ao crescimento compensatório como observado na infância.

 

Efeitos da pressão pleural sobre a distribuição de gases
Entre os fatores que governam a distribuição do gás inspirado, a variação na pressão pleural é de especial importânica. Durante a respiração espontânea, a maior parte do gás é direcinado para regiões dependentes dos pulmões. Embora o mecanismo exato ainda não esteja desvendado, assume-se que a força gravitacional gera áreas de pressão intrapleural (Ppl.) menores (mais negativas) nas bases do que nos ápices pulmonares. A Pressão alveolar P.alv permanece constante em todas as regiões do pulmão. Entretanto as pressões de distenção transpulmonares (Palv - Ppl) é reduzida em regiões dependentes. Uma Pressão de distenção transpulmonar reduzida implica em um volume pulmonar reduzido nestas regiões do pulmão. Se traçarmos um gráfico relacionando a pressão transpulmonar com o volume pulmonar veremos que estes alvéolos menores, localizados nas regões dependentes do pulmão, estarão em uma parte ingreme da curva. Assim, uma pequena mudança na pressão transpulmonar implica em grande mudança no volume alveolar (FIG abaixo). Consequentemente uma grande porção do volume corrente é direcionada para alvéolos em regiões dependentes durante a respiração, com a inspiração se iniciando ao nível da Capacidade Residual Funcional (CRF). Este direcionamento é positivo, uma vez que grande parte do fluxo sanguíneo pulmonar também é direcionado para regiões dependentes do pulmão, deixando assim, a relação entre a ventilação e a perfusão mais próxima.
Efeitos das mudanças na pressão pleural do ápice até a base do pulmão. A pressão pleural aumenta do ápice para a base. Com o aumento da pressão pleural, os alvéolos se tornam menores nas bases. Alvéolos menores estão localizados na parte mais ingreme da curva pressão-volume (complacência), e portanto uma dada variação na pressão transpulmonar produz um grande aumento de volume nos alvéolos menores.
Entretanto, é possível que os volumes pulmonares estejam tão reduzidos abaixo da CRF que pequenos alvéolos e vias aéreas localizados em regiões dependentes do pulmão estejam "fechados". O volume pulmonar em que este fenômeno acontece é denominado "capacidade de fechamento". A relação entre a CRF e a capacidade de fechamento determinam, em grande extensão, a relação ventilação X perfusão e, portanto, a PaO2 (CRAIG DB et al. Closing volume and its relationship to ga exchange in seated and supine positions. J Appl Physiol 1971:31:717) Este fato é extremamente relevante para aprática clínica, uma vez que muitas das doenças respiratórias pediátricas podem ser vistas como alterações da CRF, da Capacidade de Fechamento, ou de ambos.



Perda de olfato e paladar: causas e tratamento

 
Quais são os níveis da perda olfativa?
Há vários níveis de perda olfativa, desde uma perda leve, moderada até total.
Anosmia é quando tem perda total.
Hiposmia é quando tem perdas menores, não totais. São perdas moderadas.
parosmia é a alteração olfativa, uma distorção no olfato. A pessoa sente um cheiro e interpreta incorretamente.
 
O que causa as perdas olfativas?
Dividem-se as perdas olfativas em perdas de condução, em que a pessoa tem uma obstrução respiratória, e perdas sensoriais. A gripe pode dar uma perda olfativa por condução ou por lesão nas células receptoras da mucosa olfatória. A perda condutiva é causada por uma rinite alérgica ou um desvio de septo, por exemplo. A perda sensorial é a perda em que há lesão dos neurônios que estão na mucosa olfatória dentro da cavidade do nariz.
O vírus do resfriado ou da gripe pode destruir o neurônio olfatório, e ele pode ou não se regenerar. Ele tem uma vida útil de 30 dias mais ou menos. A gripe e o resfriado duram em média 7 dias. Se a pessoa teve uma lesão do neurônio olfatório e esse neurônio não se regenerou, ela pode manter essa perda olfativa por anos, ou nem recuperar. A perda olfativa pode levar 1, 2, 3 meses para voltar ao normal, às vezes anos, às vezes nunca mais volta.
 
Como é o tratamento?
A perda de olfato condutiva, causada por rinite alérgica ou desvio de septo, tem tratamento cirúrgico e tratamento clínico. Essas perdas olfativas pós-virais não têm um tratamento clínico estabelecido com confiança estatística.
 
O que é o paladar?
O paladar é 80, 90% dado pela mucosa olfatória. As papilas gustatórias da língua são responsáveis para identificar as quatro sensações gustativas tradicionais, como o doce, salgado, azedo, amargo. O gosto da comida, o paladar, é dado mais pela mucosa olfatória do que pelas papilas gustatórias. Quando tapamos o nariz, comemos e bebemos, não conseguimos sentir nem o gosto nem o cheiro da comida. Quando a pessoa tem uma perda olfativa, ela tem uma perda do paladar muito acentuada. Paladar é olfato, envolve 90% o olfato e 10% as papilas gustatórias.
 
É possível ter perda do paladar e não ter perda olfativa?
Quem tem perda do paladar tem perda olfativa. Gustação é a sensação gustativa do doce, salgado, amargo, azedo... isso é gustação. Paladar, gosto, sabor envolve o olfato. Quem tem perda de paladar com certeza tem perda olfativa.
Se a pessoa só tem perda da mucosa olfatória, ela não tem alteração gustativa, consegue perceber o doce, salgado, azedo, amargo. Mas o gosto realmente das comidas é dado pela mucosa olfatória. Se ela tiver uma perda olfatória, ela não vai conseguir sentir.
 
Quando a perda do paladar pode acontecer?
Pode acontecer em qualquer idade. Os pacientes mais velhos têm propensão de ter maior perda olfativa após uma infecção, porque a mucosa olfatória vai se degenerando com o passar dos anos. O paciente de 70 anos tem, teoricamente, muito menos mucosa olfatória funcionando do que o indivíduo de 20 anos. Se ele pegar um resfriado e o vírus tiver destruído aquela pouca mucosa olfatória funcionante, ele pode reclamar de mais perda olfativa do que o indivíduo jovem, porque este tem muita mucosa olfatória, então a parte que foi destruída talvez nem seja percebida.
Fumar pode causar a perda do olfato e paladar? E medicamentos?
Fumar pode alterar a percepção olfativa, pois o cigarro tem substâncias químicas que podem levar à destruição do neurônio olfatório. Medicamentos podem também causar a perda olfativa e a perda do paladar, como alguns anti-hipertensivos. Mas é mais por interferirem no funcionamento do neurônio olfatório, não levam à lesão. Se a pessoa parar com o remédio, volta a ter a função normal.
O resfriado lesa as papilas gustatórias. Após o resfriado o paciente pode perder a gustação.
 
O que pode causar a perda do paladar?
Gripe, resfriado, rinossinusite, infecções respiratórias, traumatismo cranioencefálico e causas indeterminadas. Alguns traumatismos podem levar à perda olfativa, como a lesão do córtex olfatório. Neste caso, é imediato. Após o trauma, a pessoa já refere que perdeu o olfato. Não é gradativo.
No caso das doenças respiratórias, pode haver perda olfativa por causa do nariz tapado. Melhorou, volta. Se tiver o azar de ter uma lesão do neurônio olfatório, vai passar o resfriado e vai continuar com a perda. Não tem como prevenir. Acontece independentemente.
Ficar em contato com produtos químicos pode levar à perda também. Inseticidas, pesticidas, níquel, cádmio, cigarro, tem várias substâncias que podem lesar a mucosa olfatória. Pode ser reversível ou irreversível.
 
Quais são os graus da perda de paladar?
Hipogeusia: diminuição da gustação.
Ageusia: perda completa da gustação.
Disgeusia: alteração da percepção gustativa.
 
Como é o tratamento?

Refluxo gastroesofágico, faríngeo, doenças de glândulas salivares, dentes em mau estado, arcada dentária com problemas, cáries e infecções de gengiva podem levar à alteração da gustação. Se tratados, o paladar melhora. 

 

 

Os Cinco Sentidos

 

OS CINCO SENTIDOS

VISÃO

A visão nos permite somente detectar a luz e as imagens, mas também nos permite interpretá-las, ou seja, vê-la. Por este motivo no sentido da palavra visão, requer a intercessão de zonas especiais do cérebro, que é chamado de córtex visual, essas zonas analisam e resumem as informações recolhidas como as formas, cores, texturas, etc. No interior do olho está a Retina, que é composta de cones e bastonetes, onde se da os primeiros passos do processo perceptivo.

As principais partes do olho são:

- Córnea: É a face do olho, é transparente e esférica;

- Cristalino: Tem a função de uma lente, pois é capaz de focalizar a luz que chega ao olho, formando a imagem na retina. A convergência do cristalino correta faz com que a imagem de um objeto fique bem clara e definida.

- Íris: É a parte colorida do olho, nela encontra-se a Pupila, que administra a quantidade de luz que entra no olho. Quando a Pupila é exposta a um local muito iluminado, ela diminui, este processo é chamado de miose, e quando está em um lugar mais escura a Pupila aumenta, processo denominado midríase;

- Retina: Parte do olho, onde é formada a imagem, ou seja, a retina capta as imagens e interpreta para o cérebro. É formado por duas células: cones e bastonetes.

PROBLEMAS DE VISÃO

-Miopia: a formação da imagem ocorre antes da retina, porque o olho é normalmente longo, os míopes enxergam mal de longe. Corrige-se esse defeito com o uso de lentes de contato ou óculos.Atualmente, já há tratamento cirúrgico para olhos míopes;

-Hipermetropia: a formação da imagem ocorre, teoricamente, atrás da retina, porque o olho é curto demais. Os hipermétropes enxergam mal de perto. O defeito é corrigido com lentes convergentes;

-Astigmatismo: consiste em defeito na curvatura da córnea e mais raramente, do cristalino. Em conseqüência, o olho não é capaz de distinguir, ao mesmo tempo, com a mesma nitidez, linhas verticais e horizontais. Essa anomalia pode se somar à miopia ou à hipermetropia;

-Estrabismo: é um defeito que se manifesta quando os olhos se movimentam em direções diferentes e não conseguem focalizar juntos o mesmo objeto. Ele pode ser causado por diferenças acentuadas nos graus de miopia ou hipermetropia dos dois olhos, por desenvolvimento insuficiente ou desigual dos músculos que os movem, ou ainda por algum problema dosistema nervoso central; 

-Presbiopia ou vista cansada: é comum nas pessoas após os 45 anos. Esse defeito é devido à impossibilidade de o cristalino se acomodar para visão de objetos próximos. Por isso, as pessoas idosas enxergam muito mal de perto. Essa deficiência pode ser corrigida;

-Daltonismo: é uma deficiência da visão das cores. Consiste na cegueira para algumas cores, principalmente para o vermelho e para o verde. Os daltônicos vêem o mundo em tonalidades de amarelo, cinza-azulado e azul;

-Catarata:como já mencionado anteriormente, é a deficiência da passagem da luz através do olho, devido à opacidade do cristalino;

-Conjuntivite: é a inflamação da conjuntiva. Ela ocorre quando corpos estranhos, como ciscos, entram nos olhos. O movimento das pálpebras e as lágrimas conduzem o cisco para o canto do olho. Daí ele pode ser facilmente retirado. Quando isso não acontece, só o médico deve remove-lo. A conjuntivite também pode ser causada por infecções oculares, alergias, etc;

-Glaucoma: é o conjunto de enfermidades que têm em comum o aumento da pressão ocular, a perda do campo visual e a atrofia do nervo óptico.

A forma mais comum de glaucoma é conhecida como glaucoma primário de ângulo aberto. Nesta condição, o nervo ópticoé danificado lentamente e o paciente perde a visão de forma gradual. 

Juntamente com a catarata, é uma das razões mais comuns de cegueira;

-Pterígeo: é o crescimento anormal da conjuntiva, que invade a córnea.

Uma infecção muito comum das pálpebras é o terçol, provocado por bactérias que aí se alojam. Caracteriza-se por inchaço e vermelhidão da área infectada e acaba espontaneamente;

-Ceratocone: é uma desordem ocular não inflamatória, que afeta a forma da córnea, provocando a percepção de imagens distorcidas. Caracteriza-se por um afinamento progressivo da porção central da córnea, levando à redução da acuidade visual, a qual pode ser moderada ou severa, dependendo da quantidade do tecido corneano afetado. O principal defeito que causa o ceratocone é justamente um adelgadamento da córnea na sua porção mais central (o eixo visual), que causa um defeito em sua forma (o cone), causando distorções (astigmatismo) na imagem percebida pela parte sensitiva do olho – a retina.

AUDIÇÃO

Nos permite reconhecer diferentes sons. O principal órgão responsável pela audição é a orelha, que é responsável por captar sons até certa distância e levá-los até o córtex cerebral.

Grande parte da orelha fica no osso temporal, localizado na caixa craniana. A orelha é dividida em três partes:

-Orelha Externa: é formada pelo pavilhão auditivo e pelo canal auditivo. O pavilhão auditivo é formado pelo tecido cartilaginoso que é recoberto por ele, exercendo a função de captar e direcionar o som para a orelha média. O canal auditivo externo exerce a função de estabelecer a comunicação entre a orelha média e o meio externo, ele tem três centímetros de comprimento. Internamente, ele é todo revestido por pêlos e glândulas, e são elas que fabricam a cera. Este canal termina no tímpano;

-Orelha Média: Está localizada na membrana timpânica. Dentro dela existem três ossículos que são interligados, que são: o Martelo, que está encostado no tímpano; o Estribo que se apóia na janela oval, que é um dos orifícios que estabelece a comunicação da membrana da orelha interna com a orelha média e a Bigorna que é outro orifício, que é a janela redonda. A orelha média estabelece uma comunicação com a faringe, por um canal chamado Tuba Auditiva. Esse canal faz com que o ar entre dentro do ouvido médio, fazendo com que circule de um lado e de outro do tímpano, a pressão atmosférica seja igual, pois quando não ouvimos bem quer dizer que essas pressões estão diferentes;

-Orelha Interna: Também chamada de labirinto, que tem uma parte anterior, que é chamada de Cóclea, que está relacionada com a audição, outra parte da Cóclea está relacionada com o equilíbrio. O labirinto posterior é formado por canais semicirculares e pelo vestíbulo, estes canais são responsáveis pelo nosso equilíbrio. O interior desta estrutura é composto por um líquido, e este líquido é capaz de transmitir para o cérebro todos os movimentos do corpo, se inclinarmos para um lado este líquido vai para o mesmo Lado.

PROBLEMAS DE AUDIÇÃO -Surdez e perda de audição: Há duas categorias de perda auditiva: condutora, que envolve anomalias na transmissão do som nos ouvidos médio e externo e neurossensorial, envolvendo o ouvido interno. Geralmente a perda condutora pode ser corrigida. Já a neurossensorial é muito mais difícil de tratar. -Dor de ouvido: As dores de ouvido podem ser causadas por uma obstrução da tuba auditiva, o pequeno canal que conecta a parte posterior interna do nariz com o ouvido médio. Outra causa de dor de ouvido são as infecções. As infecções do ouvido médio são extremamente comuns em crianças. Esse tipo de infecção se desenvolve quando bactérias ou vírus, geralmente de resfriados ou inflamações de garganta, sobem pela tuba auditiva. Como resultado, o tímpano pode ficar inchado e inflamado. Uma otite não tratada pode levar à perda permanente da audição e à dor de ouvido, às vezes, pode ser reflexo de um problemaem outra parte do corpo, sendo importante consultar um médico nestes casos.

-Labirintite: Uma tontura grave ou vertigem pode trazer a sensação de que algo está terrivelmente errado. É uma infecção do labirinto, que é o sistema de cavidades cheias de líquido do ouvido interno. O labirinto controla o equilíbrio. A infecção em si não é perigosa. Em geral, o repouso é o principal tratamento. O médico pode receitar remédios para combater a tontura, assim como a náusea e o vômito que também podem acontecer. Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem entre uma e três semanas. Episódios recorrentes de vertigem devem ser investigados por um médico, já que podem representar alguma outra doença não manifesta.

-Zumbido: Todo mundo fica com um pouco de zumbido nos ouvidos de vez em quando, mas quando acontece continuamente isso pode incomodar você. O nome médico para esta sensação de zumbido é acúfeno. É o resultado de um dano das células ciliadas do ouvido interno. Essas células captam as vibrações sonoras e enviam impulsos elétricos pelo nervo auditivo para o cérebro. No zumbido, as células estão "ligadas" o tempo o todo, fazendo o cérebro pensar que as vibrações sonoras estão entrando no ouvido sem cessar.Entre as causas possíveis do zumbido estão trauma acústico, cerume, infecção, efeitos colaterais de certos medicamentos (mais de 200 podem ocasionar zumbido),  tímpano perfurado, acúmulo de líquidos, pressão arterial alta, tumor, diabetes e envelhecimento.

É importante cuidar dos ouvidos para prevenir que problemas graves aconteçam. Felizmente, agora você pode distinguir o zumbido que acontece depois de um espetáculo musical e os sintomas de um problema grave.

OLFATO

Tem o poder de captar aromas com o sistema olfativo. O epitélio olfativo dos seres humanos contém 20 milhões de células sensoriais com seis pêlos sensoriais cada uma. Os receptores olfativos são neurônios naturais, que com seus receptores próprios chega até o sistema nervoso central. Na cavidade nasal estão os órgãos do sentido do olfato, e ela é revestida por um epitélio secretor de muco. O ar quando passa pela cavidade nasal, ela se purifica, umedece e esquenta. O que chamamos de mucosa olfativa é a mucosa que cobre a parte superior das fossas nasais. A mucosa vermelha tem muitos vasos sanguíneos, e suas glândulas que secretam o muco é que deixam a região úmida. Na mucosa amarela existem muitas terminações nervosa do nervo olfativo. Nos dendritos das células olfativas existem pêlos olfativos, que ficam dentro da camada de muco que cobre novamente as cavidades nasais. Quando o odor se desprende de certas substâncias, ao serem inspirados, eles penetram nas fossas nasais e se desmancham no muco que absorve a mucosa amarela, atingindo os pêlos olfativos. É provável que existam alguns tipos de células do olfato, porém cada uma com um receptor para um tipo de odor. Existem milhares de odores que uma pessoa possa identificar.

Pouca s moléculas são o suficiente para estimular a mucosa olfativa, fazendo com que ela produza a sensação de odor. O olfato é muito importante quando falamos em caracterização dos alimentos, pois quando mastigamos, sentimos tanto o gosto como o cheiro do alimento. Ele possui uma capacidade adaptativa muito grande, ou seja, no início do odor pode estar muito forte, depois de um tempo, ele poderá ser quase que insignificante.

PALADAR

É o sentido capaz de captar os diferentes sabores através da língua. Na língua encontram-se as Papilas Gustativas que são formadas de células sensoriais que estão ligadas ao cérebro por fibras nervosas e que reconhecem o gosto amargo, ácido, salgado e doce e enviam essas informações para o cérebro. As substâncias do gosto dos alimentos que são os aminoácidos e os adoçantes entram na célula sensorial abrindo um processo de liberação de neutransmissores, possibilitando a identificação do gosto dos alimentos.

Na língua existem duas superfícies:

-Sensorial ou Dorsal: Ela é toda áspera, denominada papilas;

-Inferior ou Ventral: Ela é condicionalmente lisa.

Na região da ponta da língua percebe-se melhor o gosto do doce e do salgado, e na parte de trás da língua, percebe-se o gosto amargo.

PROBLEMAS DE OLFATO E PALADAR

 

-Hiperosmia: A hipersensibilidade aos odores.

Diosmia: O sentido distorcido do olfato, o qual torna os odores inócuos desagradáveis pode ser conseqüência de infecções dos seios da face ou de uma lesão parcial do nervo olfatório. A disosmia também pode ser causada por uma higiene dental inadequada, a qual pode acarretar infecções bucais que produzem um mau odor que é detectado pelo nariz. Algumas vezes, indivíduos com depressão apresentam disosmia. Alguns indivíduos que sofrem de epilepsia originária da parte do cérebro onde os odores são detectados (o centro olfatório) apresentam sensações de odores desagradáveis (alucinações olfatórias) que são muito fortes e de curta duração. Esses odores desagradáveis fazem parte da epilepsia e não uma má interpretação de um odor.

-Disgeusia: A redução ou a perda do paladar é normalmente causada por condições que afetam a língua. São exemplos a boca muito seca, o tabagismo intenso (especialmente fumar cachimbo), a radioterapia da cabeça e do pescoço e os efeitos colaterais de drogas como a vincristina (um medicamento anticâncer) ou a amitriptilina (um antidepressivo). A distorção do paladar (disgeusia) pode ser conseqüência dos mesmos fatores que acarretam a perda do paladar. As queimaduras da língua podem destruir temporariamente as papilas gustativas, e a paralisia de Bell (uma paralisia unilateral do rosto causada pela disfunção do nervo facial) pode ocasionar a perda do paladar em um lado da língua. A disgeusia também pode ser um sintoma de depressão.

-Anosmia: Caracteriza-se pela perda completa do olfato, que corresponde a perda total do paladar. As maiores causas são infecções no trato nasal, distúrbios hormonais ou problemas nos dentes.

As células do paladar e olfato são as únicas do sistema nervoso que são substituídas quando velhas ou danificadas.

TATO

É um dos cinco sentidos que o corpo tem, para que possamos explorar o mundo, ao primeiro toque, somos capazes de descrever o que está em nossas mãos. Podendo assim descrever sua textura, forma e sua temperatura. O tato é muito importante para a proteção física e o posicionamento do corpo, porém ele não é distribuído uniformemente pelo corpo. Nos dedos da mão existe uma diferença muito maior do que as de,ais partes, pois algumas partes são mais sensíveis ao calor.

Na percepção tátil estão presentes alguns fatores como:

-Discriminação Tátil: tem a capacidade de distinguir se os objetos são grandes ou pequenos;

-Percepção de Calor:

-Percepção da Dor.

PROBLEMAS DO TATO

-Micoses: são doenças causadas por fungos e podem ser divididas em superficiais e profundas. Superficiais são aquelas em que o fungo se localiza sobre a pele ou ao redor dos pêlos, ou ainda se os fungos penetram apenas na camada externa da epiderme, a camada córnea, ou nas raízes dos pêlos e das unhas;

-Micoses profundas: os parasitas podem infectar a pele e os órgãos internos, como os pulmões, intestino, ossos, sistema nervoso e outros;

-Micoses superficiais são divididas em 2 grupos:

Aquele que se localiza na superfície da pele e pêlos, os fungos retiram sua alimentação de restos epiteliais ou de secreções;

O outro grupo é constituído por doenças denominadas Dermatomicoses e Dermatofitoses.;

-Dermatomicoses: são causadas por fungos específicos dotados de uma enzima especial que pode transformar a queratina em alimento. A queratina é a principal substância constituinte da camada córnea da epiderme, dos pêlos e unhas;

-Dermatofitoses: são causada por fungos Dermatófitos, classificados em 3 gêneros:

Tricófitos, Microsporos e Epidermófitos.

-Micose de couro cabeludo: apresenta-se como uma área arredondada com menos cabelos, descamação e coceira. Compromete mais as crianças, é contagiosa e se manifesta em ambientes comunitários. O tratamento é sistêmico, via oral, feito por médico especialista;

-Micose de pé: é bastante comum, causando lesões como bolhas, descamação e intertrigo. A frieira é a forma clínica de pé-de-atleta, ou dermatofitose. As lesões de frieira localizam-se entre os artelhos, sendo pruriginosas, podendo ser provocadas por Dermatófitos do gênero Trichophyton ou pela Candica albicans;

-Micose de unha: é de difícil e longo tratamento, porque o fungo se adapta muito bem às unhas dos pés, provocando o engrossamento, amarelamento e descamação das unhas.

 

Sintomas de Dengue Hemorrágica

No verão o clima brasileiro é de muito calor e chuva, o que pode causar alagamentos e poças. Se poças se formarem em garrafas, pneus ou pratinhos de vasos, a água limpa e parada pode virar um criadouro do mosquito aedes aegypti. Esse mosquito é um hospedeiro para o vírus da dengue e pode transmiti-la com apenas uma picada.

O mosquito transmissor da dengue adquire o vírus ao picar uma pessoa infectada de depois de em média 12 dias o vírus se instala completamente e o mosquito passa a transmitir a doença para as pessoas que ele pica.

O Ministério da Saúde mostra em suas estatísticas que 5% das pessoas que contraem a dengue hemorrágica, morrem. O objetivo deles é reduzir essas estatísticas para menos de 1%.

 

 
 

Sintomas de Dengue Hemorrágica

Sintomas

Os sintomas aparecem 3 dias após a pessoa ter sido picada. Este é o período de incubação, ou seja, a os sintomas da doença só aparecem após esse período. O ciclo do vírus é de 5 a 6 dias.

 

Tipos de Dengue

Há dois níveis de dengue: a dengue comum e a dengue hemorrágica.

 

Sintomas de Dengue Hemorrágica

Os sintomas da dengue comum são dores de cabeça, no corpo, atrás dos olhos, nas articulações e febre. A doença pode atingir adultos e crianças e raramente mata. Já a dengue hemorrágica é extremamente perigosa. Além dos sintomas da dengue comum, pode ocorrer também sangramentos e levar a morte.

 

Dengue Comum

Os sintomas começam com uma súbita febre, depois aparecem as dores de cabeça e atrás dos olhos, o que piora com o movimento destes. Com o tempo há a perda do paladar e o apetite. Manchas e erupções aparecem na pele, as quais se assemelham as manchas de sarampo. Estas aparecem principalmente nos membros superiores e no tórax. Outros sintomas são náuseas e vômitos, extremo cansaço e moleza, tontura e muitas dores nos ossos e articulações.

Dengue Hemorrágica

 


Sintomas de Dengue Hemorrágica

Os sintomas da dengue hemorrágica são semelhantes ao da dengue comum, com a diferença de que quando a febre abaixa, começam a surgir sintomas que devem aumentar a atenção sobre o doente. Estes sintomas são dores abdominais fortes, vômitos persistentes, sangramento pelo nariz, boca e gengivas. Pele pálida, fria e úmida, além de manchas vermelhas por todo o corpo. Alternância de sonolência e agitação, pulso rápido e fraco. Sonolência, dificuldade respiratória, boca seca e perda de consciência.

Todos esses sintomas evoluem rapidamente, podendo apresentar insuficiência circulatória e levar o doente a morte em até 24 horas.

 

Conjuntivite Viral

 

 

Conjuntivite Bacteriana

A conjuntivite é doença causada a partir de uma inflamação ou infecção da conjuntiva. É uma doença que pode ter origem viral, bacteriana ou alérgica e que geralmente afeta os dois olhos gerando dor, lacrimejamento e vermelhidão. Ela ataca por um período de uma semana a quinze dias e não costuma deixar seqüelas.

O contágio da conjuntivite, quando infecciosa, isso é, quando esta é causada por bactéria ou vírus se dá pelo contato. Então, para se contaria com esse tipo de conjuntivite basta estar em ambientes fechados com pessoas contaminadas, fazer uso de objetos contaminados ou até mesmo pela água da piscina.

Causa da Conjutivite

Causa da Conjutivite

Mais Detalhes Sobre a Conjuntivite Bacteriana

Dentre os tipos de conjuntivite, a conjuntivite bacteriana é a menos comum pode ser causada por até cinco diferentes tipos de bactérias, geralmente causadas porStreptococcus pneumoniaeStaphylococcus aureus e Haemophilus influenzae. Estes tipos são tratados com antibióticos tópicos de espectro ampliado como o cloranfenicol e a neomicina.

Esse tipo de conjuntivite é muito contaminante e a transmissão acontece por contato com secreções contaminadas.

O quadro completo de sintomas da conjuntivite bacteriana traz: olhos vermelhos e lacrimejantes, produção de secreção amarelada, dor ao olhar para a luz e uma sensação de que há areia dentro dos olhos. Em alguns casos, acontece de as pálpebras estarem grudadas quando a pessoa acorda e em alguns casos mais graves existe indicação para cirurgia, de forma a corrigir o alinhamento das pálpebras ou para abrir os canais lacrimais obstruídos.

Conjutivite Bacteriana

Conjutivite Bacteriana

Existe também um tipo de conjuntivite chamada de conjuntivite gonocócica que é causada pela Neisseria gonorrhoeae e é uma DST. Ela pode ser transmitida na hora do parto para o bebê, mas isso é rara devido ao uso de nitrato de prata. O tratamento é o uso de antibióticos sistêmicos e oculares.

Como Evitar a Contaminação e se Tratar

A principal medida de profilaxia para a contaminação de qualquer tipo de conjuntivite é a tomada de precauções, principalmente, quando uma pessoa próxima está contaminada. Entre essas precauções podemos citar: não compartilhar toalhas, roupas de cama ou talheres, evitar contato próximo como abraços e beijos, lavar as mãos com freqüência e evitar coçar os olhos entre outros tipos de contatos.

Cuidado com os Olhos

Cuidado com os Olhos

 

Para fazer um tratamento completo e correto é necessário como primeira medida, procurar um oftalmologista para identificar qual o tipo de conjuntivite que se está tendo. Normalmente, como citado anteriormente, o tratamento receitado pelos médicos para a conjuntivite bacteriana é o uso de colírios e antibióticos específicos que são diferentes dependendo do grau de contaminação e do tipo de microorganismo.

Sintomas Conjuntivite Alérgica

Os olhos são os órgãos mais sensíveis do ser humano. Existem várias doenças que podem aparecer por falta de higiene e por contato com substâncias que desenvolvem reações diversas nos olhos. Uma das doenças mais comuns é a conjuntivite, que na verdade é uma inflamação na membrana que cobre toda a parte do olho, revestindo o globo ocular. Ela pode atacar os dois olhos e causar muitos transtornos. Pode aparecer devido a vários fatores, como os alérgicos, onde o paciente entra em contato com alguma substância que seu corpo não tolera. Os olhos ficarão vermelhos, a pessoa vai lacrimejar muito e ficará com a sensação de ter areia nos olhos.

Conjuntivite Alérgica

Conjuntivite Alérgica

Além das conjuntivites alérgicas, tem também as virais, bacterianas e fungicidas. Essas são as piores, pois as alérgicas são as mais brandas e ocorrem geralmente em pessoas que têm rinite ou bronquite e não são contagiosas como as outras. Existem várias medidas de controle, como lavar as mãos e cuidar da higiene do olho, não entrar em contato com locais sujos, se estiver com a doença não usar lentes de contato e não entrar em contato com pessoas que não estejam com a doença.

 

Como Tratar Conjuntivite

Com a chegada do outono e do inverno, além do frio e das gripes, temos também uma maior incidência de conjuntivites alérgicas.

A conjuntivite é definida como uma inflamação ou infecção da conjuntiva, que confere aspecto vermelho aos olhos, dor e lacrimejamento. Em geral, a doença acomete os dois olhos, tem um período de duração de uma semana a quinze dias e não costuma deixar seqüelas. A doença pode ter origem viral, bacteriana ou alérgica.

 

Como Tratar Conjuntivite

Principais causas da conjuntivite

De todas as formas de contaminação, a forma viral é a mais comum. Ela é causada pelo vírus Adenovírus e é altamente contagiosa e auto limitada. Esse tipo de conjuntivite não precisa de tratamento específico e se cura sozinha após período de cerca de dez dias.

Já a conjuntivite bacteriana é menos comum e pode ser causada por até cinco diferentes tipos de bactérias. A transmissão desse tipo de conjuntivite acontece por contato com secreções contaminadas. O tratamento para esse tipo de conjuntivite é o uso de colírios e antibióticos específicos.

Remédios Para Conjuntivite

A conjuntivite ataca os olhos, mais precisamente, é uma inflamação de uma membrana que envolve parte do globo ocular (inflamação da conjuntiva). A doença pode ser causada por 3 fatores diversos: por via infecciosa, por via alérgica ou por via tóxica.

É preciso estar atento para não confundir a conjuntivite com a hemorragia subconjuntival. Uma vez que ela provoca o mesmo sintoma: vermelhidão nos olhos. No caso da hemorragia, ela é provocada pelo rompimento de vasos sanguíneos, devido a traumatismo ou pressão dentro da cabeça (provocada por estresse, esforço físico ou choque) que provocam a vermelhidão. Nos casos de hemorragia, não é preciso fazer nada, ela desaparece sozinha.

Colírio Para Conjutivite

Colírio Para Conjutivite

Quando a conjuntivite é causada pelo fator alérgico, não é preciso consultar um médico, e ela pode ser tratada com um remédio recomendado em farmácia. Se ela persistir mais de 3 dias, o profissional deverá ser consultado.

Por outro lado, uma vez que a conjuntivite foi provocado por um vírus ou uma bactéria, um médico deve ser procurado imediatamente, para cuidar do olho doente e para evitar o contágio do segundo globo ocular.

Tratando a Conjuntivite Provocada por um Vírus

Segundo especialistas, em pelo menos 95% dos casos de conjuntivite, a doença foi provocada por um vírus, isto é, se trata de uma conjuntivite viral.

O que fazer:

  • Usar compressa de água filtrada entre 5 e 7 graus de temperatura, aplicando-a por 2 minutos sobre os olhos, pelo menos 5 vezes durante o dia.
  • Fazer uso de colírios lubrificantes, encontrados em qualquer farmácia.
  • Fazer uso de colírios antissépticos. Eles servem para evitar que aconteça uma segunda infecção (secundária), na forma bacteriana.
Conjutivite

Conjutivite

  • Não use mais quando estive com conjuntivite: colírios à base de corticoides e colírios vasoconstritores, este segundo tipo pode causar hipertensão.
  • Quando a causa da conjuntivite tiver sido detonada pelo vírus do tipo herpes, será necessário o uso de medicamentos antivirais.

Tratando a Conjuntivite Provocada por Bactérias

  • Para reduzir a inflamação é necessário o uso de pomadas e colírios, na maioria das vezes, estes medicamentos são à base de cortisona e ou são anti-inflamatórios.
  • É necessário usar colírios e pomadas à base de antibióticos.
  • Evite o uso de colírios a base de água boricada.

Tratamento Conjutivite

 

Tratando a Conjuntivite Alérgica

Para combater a conjuntivite alérgica é necessário o uso de um colírio próprio, aquele antialérgico e também é possível usar medicamentos homeopáticos, que podem ser em forma de colírio ou em grânulos. Além da medicação interna contra ao efeito de alergia.

Tratando a Conjuntivite Traumática

Quando causada por um corpo estranho, a primeira coisa que deverá ser feita é a retirada do que causou a conjuntivite, pelo médico. Em seguida, ele irá prescrever anti-inflamatórios e antibióticos

 

Como Tratar Conjuntivite

Por fim, a conjuntivite alérgica ocorre quando os olhos entram contato com alguma substância no ar que cause irritação, como pólen, poeira ou mofo. Esse tipo de conjuntivite não é transmissível e pode perdurar por tempo indeterminado, quanto tempo o alérgeno estiver presente. O principal tratamento desse tipo de conjuntivite é ficar longe de tudo que possa dar alergia. Como remédios temos o uso de anti-histamínicos, principalmente no caso que se apresentam outros sintomas alérgicos além da conjuntivite, e colírios para o caso de ser só a alergia nos olhos.

Precauções e Tratamentos Adequados

Para evitar a contaminação de qualquer tipo de conjuntivite é importante tomar precauções, principalmente, quando uma pessoa próxima está com conjuntivite. Dentre essas precauções temos como exemplo: não compartilhar toalhas, roupas de cama ou talheres, evitar contato próximo como abraços e beijos, lavar as mãos com freqüência e evitar coçar os olhos entre outros tipos de contatos.

 

Como Tratar Conjuntivite

Para fazer um tratamento completo e correto, deve se tomar como a primeira medida após desconfiar do contagio, procurar um oftalmologista para identificar qual o tipo de conjuntivite, sendo que o diagnóstico diferencial para esse tipo de doença é complicado, porém muito importante para evitar o uso equivocado de colírios, já que uns possuem anti-inflamatórios, outros antibióticos e ainda há os com anti-alérgicos.

Como indicações gerais, recomenda-se evitar a auto-medicação, lavar os olhos com freqüência fazendo uso de soro fisiológico frio e suspender o uso de lentes de contato.

 

Alergia Ocular

O olho é a parte mais sensíveis do corpo humano.  Muitas pessoas não tomam os devidos cuidados com seus olhos e acabam pegando várias infecções e até mesmo alergias. Uma das doenças mais comuns de alergia ocular nos seres humanos é a conjuntivite. Essa doença é uma reação alérgica que dá na membrana e que cobre toda a superfície ocular, e se não for tratada pode piorar o estado do paciente e até mesmo levá-lo a cegueira. As principais substâncias que causam alergia e levam ao desenvolvimento da conjuntivite são:o pólen, a poeira e fragmentos de animais mortos que muitas vezes podem ficar no ar.

Alergia Ocular

Alergia Ocular

Os principais sintomas de alergias no olho são: coceira, lacrimejamento, visão um tanto borrada, produção de secreção e vermelhidão ocular. O tratamento pode ser feito em casa, sem problemas e grandes preocupações. Para que o tratamento seja eficaz é importante diminuir o contato com a poeira, fazer compressas frias nos olhos, usar colírios que serão indicados pelos médicos e utilizar muita água  boricada.

Doenças das Mãos

Uma das partes mais expostas do corpo, as mãos merecem muito cuidado quando o assunto é saúde. Tocamos em objetos, levamos ao corpo, tocamos em outras mãos e corpos, passamos com elas em diversos lugares que podem ser uma porta de entrada para milhões de micro bactérias a atacar a qualquer momento.

 

Sujeira nas Mãos

As unhas são uma parte em constante contato com micro organismos infecciosos. De qual forma? Transporte público, ambientes de trabalho e banheiros. Na estrutura da mão ficam partes entre a pele e a unha onde bactérias podem se alojar tranquilamente e, caso não sejam expulsas por lavagens constantes, irão proliferar e causar doenças terríveis como fungos e infecções, podendo até causar a perda da unha.

 

A região entre os dedos também pode proliferar fungos. Se você usa luvas constantemente, a falta de circulação do ar com a umidade caso as coloque sem lavar as mãos ou já tenha fungos instalados no tecido pode fazer com que os pequenos seres se proliferem, causando problemas no tecido e até nervos se não cuidados.

 

Unhas Sujas Podem Conter Micro Organismos Infecciosos

Entrar em contato com feridas de outras pessoas também é uma forma de contrair doenças. Usando a lógica, médicos sempre usam luvas para examinar tais ferimentos, então siga o exemplo. Microorganismo costumam habitar ferimentos abertos e podem ir para as suas mãos e se alojarem em outras partes do corpo como a conjuntivite, transmitida através do toque de uma região contaminada com os olhos.

 

As mãos podem ser ainda indicadoras de outras doenças. Se ao serem expostas ao frio ficarem roxas constantemente, pode ser sinal de doenças mais graves como artrite reumática, lúpus, polimiosite (inflamação nos músculos), esclerodermia (enrijecimento do colágeno, um tecido do corpo), entre outras.

 

Esclerodermia

Para evitar quaisquer desses transtornos acima, lave sempre as mãos em água corrente antes de comer e sempre que tiver tido contato com objetos de grande fluxo de pessoas  como maçanetas de porta, apoio de ônibus, vasos sanitários de banheiro, entre outros.

 

E procure sempre lavar as mãos ao entrar em contato com suas partes intimas. Regiões genitais tendem a possuir constantemente muitas micro bactérias inofensivas para tal região, mas terão um efeito avassalador ao entrar em contato com outras áreas mais sensíveis do corpo humano.

 

Modo de lavar – existe uma forma correta de lavar as mãos e não apenas colocando as mesmas debaixo da torneira e esperando a água cair. Primeiro molhe-as e esfregue com os dedos secos. Em seguida passe um pouco de sabão e as esfregue bem entre os dedos para tirar toda a sujeira possível. Seque-as bem após esse processo. Evitar água entre os dedos é o principal, para evitar a proliferação de fungos.

 

Alergia na Boca

Dentre os vários lugares do corpo em que é péssimo ter uma alergia, com certeza a boca entre no top 5 do desespero. Mas, como essas coisas a gente não controla, é importante tentar encontrar qual o foco da sua alergia, pois quando aparecem bolinhas ou um inchaço na região não significa propriamente que a sua alergia é na boca.Ela pode ter um início na boca, mas na verdade  se origina de outro lugar. Portanto, o mais importante é que a pessoa procure logo um médico quando esse tipo de alergia aparecer, para que ele ajude a tomar a medicação correta.

Alergia na Boca

Alergia na Boca

As alergias se manifestam de formas bastante variadas e por isso mesmo apenas de olhar os sintomas não é possível determinar se é uma ou outra.Existe inclusive uma alergia que comumente se chama de língua geográfica. Ela tem como principais sintomas o surgimento de placas lisas e de áreas esbranquiçadas na língua.

 


 
 

EXERCÍCIOS PARA ALIVIAR A DOR DE CABEÇA.

Esta técnica vai eliminar dores de cabeça causadas por estresse e é eficaz e fácil de fazer:

O nariz tem um lado direito e um lado esquerdo; Usamos ambos para inspirar e expirar, mas quase nunca simultaneamente, mas sim alternativamente. Ambos são diferentes: o direito representa o calor, a esquerda e o frio.

Durante uma dor de cabeça, tente fechar a narina direita e usa apenas a esquerda para respirar: dentro de cinco minutos, a dor de cabeça deve desaparecer.

Se você se sentir cansado, faça o contrário: Feche a narina esquerda e respire com a direita. Em suma, sua mente vai se sentir aliviada.

Atenção: ao acordar, respiramos melhor do lado direito ou lado esquerdo? Se for à esquerda, você vai se sentir cansado. Feche a narina e use apenas a narina direita para respirar: você vai se sentir energizado rpidamente.

Isso é muito eficaz se praticado por adultos, mas pode e deve ser ensinado às crianças.

É uma técnica simples e eficaz, ao alcance de todos, é um legado da antiga cultura hindu. Lembre-se de visitar o seu médico para descartar outras causas de sua dor de cabeça, ou seja, o sintoma de qualquer doença que não seja stress.
  
Votação
O que você acha desse site? Dê sua nota
9|95|blue
Ver Resultados

Rating: 2.9/5 (3178 votos)




ONLINE
1





Partilhe esta Página