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****** Botulismo******
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Botulismo (Latim, ' botulus ', "salsicha") também conhecido como intoxicação botulinus é uma doença rara mas grave paralítica causada pela toxina botulínica, que é produzida pela bactéria cmClostridium botulinum'. A toxina entra no corpo de uma das quatro formas: pelo colonização do tubo digestivo pela bactéria em crianças (botulismo infantil) ou adultos (adult toxemia intestinal), pela ingestão de toxinas de géneros alimentícios (intoxicação alimentar botulismo) ou por contaminação de uma ferida pela bactéria (ferida botulismo).

Todas as formas levam à paralisia que normalmente começa com os músculos da face e, em seguida, se espalha para as pernas. Botulismo infantil resulta da ingestão de esporos ' c. botulinum cm e posterior colonização do intestino delgado. O intestino infantil pode ser colonizado quando a composição da microflora intestinal (flora normal) é insuficiente para competitivamente inibir o crescimento de 'c. botulinum '.

A ciência médica não ainda completamente compreender todos os factores que tornam um bebê suscetível à colonização ' c. botulinum cm. O crescimento do esporo libera a toxina botulínica, que é então absorvida pela corrente sanguínea e tomada por todo o corpo, causando paralisia, bloqueando a liberação de acetilcolina na junção neuromuscular. Os sintomas típicos de botulismo infantil incluem constipação, letargia, fraqueza, dificuldade de alimentação e um grito alterado frequentemente a progredir para uma completa paralisia flacid decrescente. Embora a constipação é geralmente o primeiro sintoma de botulismo infantil é comumente esquecido.

Mel é o único reservatório dietético conhecido de esporos de ' c. botulinum cm vinculado a botulismo infantil. Por esta razão mel não deve ser alimentado para crianças de idade inferior a um ano. Agora é suficientemente conhecido não a alimentação de mel para bebês. Devido ao sucesso desta mensagem de saúde pública, menos de 5% dos casos de botulismo infantil recentes têm sido expostos ao mel. Acredita-se que os restantes 95% dos casos de botulismo infantil adquiriram os esporos do ambiente natural. Cmclostridium botulinum' é uma bactéria de solo-habitação onipresente e é encontrado em solos em todo os Estados Unidos. Muitos pacientes botulismo infantil têm demonstrados que vive perto de um local de construção ou uma área de perturbação do solo.

Botulismo infantil foi relatado em 49 dos 50 Estados norte-americanos.

Uma média de 110 casos de botulismo são relatados anualmente nos Estados Unidos. Destes, aproximadamente, 72% são botulismo infantil, e 3% são ferida botulismo. Focos de intoxicação alimentar botulismo envolvendo duas ou mais pessoas, ocorrem a maioria dos anos e são geralmente causados pelo consumo de alimentos enlatados em casa. O número de casos de intoxicação alimentar e infantil botulismo mudou pouco nos últimos anos, mas ferida botulismo aumentou por causa do uso de heroína black tar, especialmente na Califórnia.

Complicações

Botulismo infantil tem sem efeitos secundários a longo prazo, mas pode ser complicado por acontecimentos adversos nosocomiais. A taxa de mortalidade caso é inferior a 1% para lactentes hospitalizados com botulismo.

Botulismo pode resultar em morte devido à insuficiência respiratória. No entanto, nos últimos 50 anos, a proporção de pacientes com botulismo que morrem caiu de cerca de 50% para 8% devido à melhor assistência de apoio. Um paciente com botulismo grave pode exigir uma máquina de respiração, bem como os cuidados médicos e de enfermagem intensivo durante vários meses. Os pacientes que sobrevivem a um episódio de intoxicação por botulismo podem ter fadiga e falta de ar para anos e terapia a longo prazo pode ser necessários para ajudar sua recuperação.

 

  

 


Mel e Botulismo na Infância: Entenda os Riscos
Saúde & Qualidade de Vida - Crianças

Muitas mães, na tentativa de evitar o consumo de açúcar de cana por seus bebês, optam por escolhas tidas como mais saudáveis para adoçar os sucos ou chás. Neste âmbito, o consumo de mel, que é também utilizado na infância por possíveis propriedades expectorantes, torna-se uma alternativa supostamente mais saudável, porém este é altamente contra-indicado para crianças de até 12 meses de vida.

Este alimento é uma fonte potencial de transmissão do botulismo, principalmente pela deficiência de fiscalização nas propriedades produtoras do mel in natura. A criança durante os primeiros anos da vida ainda está adquirindo a imunidade necessária para protegê-la de microrganismos patogênicos como o Clostridium botulinum, que causa o botulismo. (Sillos & Fagundes, 2007).

O botulismo ocorre quando há a ingestão de esporos presentes no alimento, seguida da fixação e multiplicação do agente no ambiente intestinal, onde ocorre a produção e absorção da toxina. A ausência da microbiota de proteção permite a germinação de esporos e a produção de toxina na luz intestinal. Essa transmissão ocorre com maior freqüência em crianças com idade entre 3 e 26 semanas – motivo pelo qual foi inicialmente denominado botulismo infantil (Guia de vigilância epidemiológica, 2005).

A figura abaixo mostra o bloqueio da placa motora pela toxina botulínica:

 

Nas crianças, o aspecto clínico do botulismo intestinal varia de quadros com constipação leve à síndrome de morte súbita. Manifesta-se inicialmente por constipação e irritabilidade, seguidos de sintomas neurológicos caracterizados por dificuldade de controle dos movimentos da cabeça, sucção fraca, disfagia, choro fraco, hipoatividade e paralisias bilaterais descendentes, que podem progredir para comprometimento respiratório. Casos leves caracterizados apenas por dificuldade alimentar e fraqueza muscular discreta têm sido descritos (Guia de Vigilância Epidemiológica, 2005).

O botulismo infantil foi reconhecido inicialmente em 1976 ocorrendo em lactentes menores de 1 ano pela ingestão dos esporos do Clostridium botulinum contidos em alimentos mal conservados. Estudos epidemiológicos e clínicos vêm mostrando um crescimento na incidência desta patologia nos últimos anos. De todos os alimentos que oferecem risco para o botulismo infantil o mel constitui a principal fonte (Barreto & Silva, 2007).

De acordo com a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em maio de 2007, meios de comunicação divulgaram que 16% do mel brasileiro poderia estar contaminado com Clostridium botulinum. A partir disso, produtores e comercializadores de mel, preocupados com a repercussão da reportagem, solicitaram que a ANVISA se manifestasse sobre o assunto. Então, com as devidas orientações dos especialistas, foi realizado um levantamento no país e notou-se que até aquele momento não havia qualquer notificação de caso confirmado da doença no Brasil (ANVISA, 2008).

Com base em publicações oficiais da Secretaria de Vigilância em Saúde/ Ministério da Saúde e publicações científicas sobre contaminação do mel brasileiro com Clostridium. botulinum elaborou-se o Informe Técnico nº. 37, de 28 de julho de 2008, que descreve todos os aspectos da doença e coloca como estratégia de prevenção que a população deve ser orientada sobre o preparo, a conservação e o consumo adequado dos alimentos associados a risco do adoecimento. Especificamente no caso do botulismo intestinal, os pais e educadores devem ser alertados para não incluir o mel na alimentação de crianças menores de um ano de idade. Medidas sanitárias cabíveis devem ser adotadas de acordo com a legislação vigente e a situação encontrada (ANVISA, 2008).

Portanto, existe uma preocupação das autoridades epidemiológicas em relação a essa doença, porque, apesar de rara por causas das técnicas de higiene e da utilização das boas práticas de fabricação, ainda existe uma pequena parcela de surtos no país. Em função disto, o melhor a fazer é conscientizar o consumidor e as mães dos riscos que certos alimentos, como o mel, podem trazer às suas famílias, devendo os mesmos utilizarem técnicas com o cozimento das conservas, não alimentar lactentes com alimentos suspeitos ou até deixar de comprá-los. Estas medidas podem ser de grande ajuda para a erradicação ou diminuição da incidência do botulismo (Monte & Giugliani, 2004).

Referências bibliográficas:

  • SILLOS, M. D; FAGUNDES. U. N. Foodborne – Doenças Veiculadas por Alimentos - Intoxicação Alimentar. Disponível em: . Acesso em: 21 de nov. 2007.
  • Guia de Vigilância Epidemiológica; Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 6. Ed. Brasília. 2005. 816 p.
  • VRANJAC, A. Investigação do Surto de Botulismo Associado ao Tofu (Queijo de Soja) no Município de São Paulo. Curso EpiSUS,  São Paulo, SP. 2006.
  • MONTE, C. M. G; GIUGLIANI E. R. J. Recomendações para Alimentação Complementar da Criança em Aleitamento Materno. Jornal da Pediatria. Rio de Janeiro, RJ. vol.80, n°05 supl./S 131. 2004.
  • MENDES, R. Botulismo no mel – Revisão de literatura – Unv. Castelo Branco. Instituto de Pós Graduação Qualittas em Medicina Veterinária. Curso de Higiene e inspeção de produtos de origem animal. Brasília. 25 de fev. 2008
  • BARRETTO, J. R; SILVA, L. R. Intoxicações Alimentares. Disponível em: . Acesso em: 19 de nov. 2007.
  • SOUSA, R. Silva; CARNEIRO, J. G. M. Pesquisa de sujidades e matérias estranhas em mel de abelhas (Apis mellifera L.). Ciênc. Tecnol. Aliment., Campinas, 28(1): 32-33, jan.-mar. 2008
 
 
 
 

Descrição

É transmitida por uma bactéria Clostridium Botulinum.Doença neuroparalítica grave, não contagiosa, resultante da ação de uma potente toxina produzida pela bactéria Clostridium botulinum. Há três formas de botulismo: botulismo alimentar, botulismo por ferimentos e botulismo intestinal. Embora o local de produção da toxina botulínica seja diferente em cada uma delas, todas as formas caracterizam-se pelas manifestações neurológicas e/ou gastrointestinais.

O botulismo apresenta elevada letalidade e deve ser considerada uma emergência médica e de saúde pública. Para minimizar o risco de morte e sequelas, é essencial que o diagnóstico seja feito rapidamente e que o tratamento seja instituído precocemente através das medidas gerais de suporte em regime de urgência. Quando causada pela ingestão de alimentos contaminados, é incluída no rol das doenças transmitidas por alimento. A notificação de um caso suspeito é considerada surto e emergência de saúde pública.


Sinais e Sintomas

A doença se caracteriza por instalação súbita e progressiva. Os sinais e sintomas iniciais podem ser gastrointestinais e/ou neurológicos. Os primeiros sintomas neurológicos podem ser inespecíficos tais como cefaléia, vertigem e tontura. O quadro neurológico propriamente dito se caracteriza por uma paralisia flácida motora descendente, visão turva, ptose palpebral, diplopia, disfagia, disartria e boca seca. Eles começam no território dos nervos cranianos e evoluem no sentido descendente. Esta particularidade distingue o botulismo da síndrome de Guillain Barré, que é uma paralisia flácida ascendente.

Com a evolução da doença, a fraqueza muscular pode se propagar de forma descendente para os músculos do tronco e membros, o que pode ocasionar dispnéia, insuficiência respiratória e tetraplegia flácida. Uma característica importante no quadro clínico do botulismo é a preservação da consciência.

Transmissão (como se pega a doença)

  • Ingestão de bactérias (toxinas) presentes nos alimentos contaminados (conservas em geral);
  • Carne mal cozida;
  • Embutidos (salsichas, presunto).
  • Queijo frescal, etc.

   

Caso Suspeito de Botulismo

 Cada forma de botulismo tem sua própria definição de caso.

Caso Suspeito de botulismo alimentar e botulismo por ferimentos

Pessoa que apresente paralisia flácida aguda (PFA) generalizada dos membros superiores e inferiores de forma descendente (de cima para baixo), porém há a preservação do nível de consciência, e se caracteriza por um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: visão turva, diplopia, boca seca, disartria, dificuldade para engolir e dificuldade para respirar.

 

Caso Suspeito de botulismo intestinal

 

  • Criança menor de 1 ano com paralisia flácida aguda de evolução rápida e progressiva , que apresente um ou mais dos seguintes sintomas: constipação (intestino preso), sucção fraca, disfagia( dificuldade para engolir), choro fraco, dificuldade de controle dos movimentos da cabeça.
  • Adulto que apresente paralisia flácida aguda, generalizada dos membros superiores e inferiores de forma descendente (de cima para baixo), mantendo o nível de consciência, caracterizado por um ou mais dos seguintes sinais e sintomas: visão turva, diplopia, ptose palpebral, boca seca, disartria, disfagia ou dispinéia, na ausência de fontes prováveis de toxina botulínica, como alimentos contaminados, ferimentos ou uso de drogas

 

Prevenção (como evitar a doença)

 

  • Evitar embutidos de procedência não conhecida;
  • Preparar, conservar e guardar adequadamente os alimentos;
  • Observar data de validade dos produtos industrializados;
  • Não ingerir alimentos com mau armazenamento;
  • Evite ingerir alimentos em conserva que estiverem em latas estufadas, vidros embaçados, embalagens danificadas ou com alterações no cheiro e no aspecto;
  • Conservas caseiras de carnes e vegetais devem ser fervidas ou cozidas por 15 minutos antes de serem consumidos;
  • Conservas caseiras de carnes e vegetais devem ser fervidas ou cozidas por 15 minutos antes de serem consumidos;
  • Certifique-se que essas medidas foram adotadas pelo estabelecimento/vendedor que preparou o alimento.


Tratamento (Como Tratar a doença)

 

O êxito da terapêutica do botulismo está diretamente relacionado à precocidade com que é iniciada e às condições do local onde será realizada. O tratamento deve ser realizado em unidade hospitalar que disponha de terapia intensiva (UTI). Basicamente, o tratamento da doença baseia-se em dois conjuntos de ações:

 

a) Tratamento de suporte: as medidas gerais de suporte e monitorização cardiorrespiratória são as condutas mais importantes no tratamento do botulismo;

b) Tratamento específico: visa eliminar a toxina circulante e a sua fonte de produção, o C. botulinum, pelo uso do soro antibotulínico (SAB)  e de antibióticos.

Antes de iniciar o tratamento específico, todas as amostras clínicas para exames diagnósticos devem ser coletadas.


VacinaImunização com toxóide Botulínico polivalente, apenas para pessoas com atividade na manipulação dos alimentos com alto risco de estar contaminados com o microorganismo.


Luva musical para fisioterapiaEquipamento que gera vibração nos dedos para pacientes acompanharem uma música ao piano ajuda na recuperação da sensibilidade das mãos de pessoas com lesão na medula cervical


 

 


Conforme a música toca, as teclas do piano se acendem, indicando onde estão as notas que formam a melodia. O aprendiz acompanha a composição com o auxílio visual e acerta os movimentos com precisão, graças a uma luva que avisa, por meio de vibrações, qual dedo corresponde àquela nota. Esse método de ensino ainda não criou nenhum pianista profissional, mas já teve resultados impressionantes em uma área completamente diferente: a medicina. A luva musical ajudou um grupo de pessoas que sofreram traumas na coluna vertebral a recuperarem parte da sensibilidade perdida nas mãos. 

O invento surgiu no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, como um sistema de aprendizado. O Toque Musical Móvel, como foi batizado, é formado por uma luva e uma pequena caixa na parte de trás, onde fica o receptor que recebe as informações do programa e as traduz em vibrações nas bases dos dedos do usuário. O dispositivo funciona com uma ligação wireless conectada a qualquer computador ou MP3 player, o que possibilita o uso do sistema em praticamente qualquer lugar.

Logo uma clínica de reabilitação viu o potencial no projeto e convidou os criadores do equipamento a testá-los na fisioterapia. As lições de piano foram dadas a um grupo de 10 pessoas que tinham perdido parte do tato depois de sofrerem acidentes que afetaram a coluna. Enquanto metade delas apenas tentou acompanhar as teclas que acendiam, as outras contaram também com o auxílio da luva. A rotina de 30 minutos foi repetida três vezes por semana.

Depois de dois meses de treinamento, todos passaram por testes com diferentes texturas e formatos de objetos para medir a sensibilidade dos dedos. Os voluntários que tiveram acesso ao dispositivo apresentaram uma melhora muito mais significativa que o outro grupo. “O que mais surpreende é a grande diferença que houve nas sensações que as pessoas recuperaram depois de usar a luva. Um indivíduo me disse que agora consegue pegar objetos muito pequenos, o que ele não conseguia antes”, descreve Tanya Markow, coordenadora do estudo.

Os pacientes haviam sofrido o dano vertebral há mais de um ano, um prazo que normalmente indica poucas esperanças de melhoras em um novo tratamento. Depois desse período, a neuroplasticidade dos pacientes limita bastante os resultados da fisioterapia. “Isso foi muito empolgante, porque teve um impacto imediato na vida de alguns dos participantes. Vimos uma diferença muito maior do que esperávamos”, anima-se Tanya. Todos os pacientes que participaram do estudo sem a luva pediram depois para repetir a experiência, dessa vez com a ajuda do equipamento — e conseguiram melhorar seus resultados.

Os usuários que testaram o aparelho chegaram a levar a luva para casa depois das sessões de terapia, e passaram duas horas por dia sentindo as vibrações musicais longe do piano, enquanto realizavam outras tarefas. O “dever de casa” reforçou os resultados do treinamento mesmo sem exigir a atenção dos voluntários. Para os especialistas, o tratamento passivo acionou uma atividade sensória que estava dormente nas mãos, o que lhes garantiu um progresso ainda maior.

Lúdico
Na opinião de Hugo Alves de Sousa, professor de fisioterapia do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB), o treinamento tem outra grande vantagem. “Todo tratamento que envolve o lúdico não deixa o sujeito se tornar indiferente ao tratamento. Ouvindo uma música, vendo as teclas, ele participa mais, e aquilo vai ter muito mais significado para ele”, avalia. Como o estímulo é feito em três sentidos diferentes — tato, visão e audição —, a tendência é que o progresso seja ainda mais reforçado.

Segundo Thad Starner, um dos criadores da luva musical, o sistema não substitui os tratamentos de fisioterapia usados hoje. “É um sistema fundamentalmente diferente, é difícil comparar com outros. Eu sugeriria o uso em conjunto com os tratamentos tradicionais”, pondera o professor especializado em acessórios tecnológicos. “Trabalhamos com a seguinte necessidade: o que acontece se o plano de saúde não cobre mais a reabilitação, um ano depois do acidente? Queremos fazer algo eficiente, barato e divertido, para que as pessoas continuem o tratamento e melhorem”, acrescenta. O dispositivo está em desenvolvimento e ainda não há planos de comercialização do produto.
Luva musical melhora sensibilidade das mãos de pessoas com lesão na medula


Conforme a música toca, as teclas do piano se acendem, indicando onde estão as notas que formam a melodia. O aprendiz acompanha a composição com o auxílio visual e acerta os movimentos com precisão, graças a uma luva que avisa, por meio de vibrações, qual dedo corresponde àquela nota. Esse método de ensino ainda não criou nenhum pianista profissional, mas já teve resultados impressionantes em uma área completamente diferente: a medicina. A luva musical ajudou um grupo de pessoas que sofreram traumas na coluna vertebral a recuperarem parte da sensibilidade perdida nas mãos.


O invento surgiu no Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, como um sistema de aprendizado. O Toque Musical Móvel, como foi batizado, é formado por uma luva e uma pequena caixa na parte de trás, onde fica o receptor que recebe as informações do programa e as traduz em vibrações nas bases dos dedos do usuário. O dispositivo funciona com uma ligação wireless conectada a qualquercomputador ou MP3 player, o que possibilita o uso do sistema em praticamente qualquer lugar.

Logo uma clínica de reabilitação viu o potencial no projeto e convidou os criadores do equipamento a testá-los na fisioterapia. As lições de piano foram dadas a um grupo de 10 pessoas que tinham perdido parte do tato depois de sofrerem acidentes que afetaram a coluna. Enquanto metade delas apenas tentou acompanhar as teclas que acendiam, as outras contaram também com o auxílio da luva. A rotina de 30 minutos foi repetida três vezes por semana.
 

Luva musical ensina piano e faz fisioterapia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/10/2012

Luva musical melhora sensação e mobilidade de tetraplégicos
A luva musical pode funcionar em conjunto com um computador, com um tocador de MP3 ou com umsmartphone. [Imagem: Georgia Institute of Technology]
 

Fisioterapia musical

Pesquisadores foram buscar na música o auxílio para a construção de mãos robóticas mais eficientes.

Tanya Markow, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, relata que a luva musical melhora a sensibilidade e o desempenho motor de pessoas com paralisia por lesão na medula espinhal.

O dispositivo foi testado com sucesso em pacientes com perda de sensibilidade e de movimentos nas mãos devido à tetraplegia.

Todos os voluntários tinham perdido o movimento há mais de um ano, que é o tempo considerado limite pelos médicos para o surgimento de algum sinal de recuperação - depois disso, o paciente levará a limitação para o resto de sua vida.

Luva musical

Tanya batizou sua luva musical de Toque Musical Móvel.

O aparelho é usado em conjunto com um piano.

Uma pequena caixa, colocada nas costas da mão da luva, induz vibrações nos dedos do paciente para indicar quais teclas ele deve pressionar.

Vários pacientes com tetraplegia tiveram melhoras na sensibilidade nos dedos depois de aprender a lidar com a luva musical e praticar com ela - o estudo incluiu práticas diárias de 30 minutos durante oito semanas.

"Nós ficamos surpresos com a melhoria que eles conseguiram em nosso estudo. Por exemplo, depois de usar a luva, alguns participantes foram capazes de sentir a textura de suas roupas e das roupas de suas camas pela primeira vez desde o acidente," contou a pesquisadora.

Aprendendo música

A luva musical pode funcionar em conjunto com um computador, com um tocador de MP3 ou com um smartphone.

Um programa decodifica a música em suas notas e o aparelho escolhido envia os sinais para a luva por uma conexão sem fios.

Embora isso permita que o usuário aprenda a tocar a música no piano memorizando as notas, os melhores resultados vieram quando os pacientes passaram a usar a luva em casa durante duas horas por dia, sentindo apenas as vibrações, sem precisar tocar o piano - uma espécie de aprendizado passivo.

"Algumas pessoas foram capazes de pegar objetos mais facilmente. Um deles relatou poder sentir imediatamente o calor de uma xícara de café, em lugar da demora que ele observava antes na sensação," disse a pesquisadora.

 

 Como o palmito tem risco em potencial de provocar o botulismo, o ideal é que seja fervido antes de sua ingestão.

Como o palmito tem risco em potencial de provocar o botulismo, o ideal é que seja fervido antes de sua ingestão.

O botulismo é uma infecção bacteriana que provoca um quadro de intoxicação grave, causado pelas toxinas da Clostridium botulinun dos tipos A, B, E e, em raras ocasiões, pelo tipo F.

A principal forma de adquirir a doença é através da ingestão de seus esporos. Estes são encontrados no solo, em produtos agrícolas, como mel e defumados; e em peixes e outros organismos marinhos. Além disso, alimentos enlatados, em vidros ou embalados a vácuo, conservas e embutidos, também são locais em que podem ser encontrados esses esporos, principalmente se preparados em condições de higiene precárias. Isso porque tais ambientes costumam ser pobres em oxigênio, sendo um bom local para a incidência deste bacilo anaeróbico.

A manifestação dos sintomas pode variar de algumas horas para pouco mais de uma semana após a ingestão dos esporos. Tontura, visão dupla, boca seca, aversão à luz, queda da pálpebra e dificuldade para urinar e evacuar são os principais. Dependendo da quantidade de esporos ingeridos, dificuldades de falar, engolir e se locomover podem se manifestar; assim como paralisia dos músculos respiratórios, o que muitas vezes é fatal. Além disso, há o risco do paciente desenvolver pneumonia, o que também pode levar a óbito.

Quanto ao diagnóstico, ele é feito pela análise dos sintomas e do histórico alimentar dos dias anteriores. Exames específicos que acusam a presença da toxina no organismo – e/ou nos alimentos ingeridos suspeitos – podem ser requeridos, visando à confirmação do diagnóstico em casos em que esse se apresenta inconclusivo após os dois procedimentos citados serem realizados.

O tratamento é feito geralmente com a aplicação de soro antibotulínico e, não raras as vezes, é necessário que a pessoa acometida seja internada, para que fique em observação. Antibióticos não são eficazes para esse caso.

Considerando os problemas e riscos relacionados à infecção pelos esporos daClostridium botulinun, é importante adotar algumas medidas com a finalidade de prevenção:

- Não adquirir nem ingerir alimentos cuja lata ou tampa se apresentem estufadas ou enferrujadas;

- Não adquirir nem ingerir alimentos cujo conteúdo líquido se apresente turvo;

- Não adquirir nem ingerir alimentos cujo vidro se apresente turvo;

- Só consumir mel de procedência conhecida;

- Ferver alimentos enlatados antes do consumo, principalmente o palmito, já que este é um dos alimentos mais relacionados aos casos de botulismo (a toxina é destruída à temperatura de 65 a 80º C por 30 minutos; ou à 100 º C por 5 minutos).


O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE:
A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.


botulismo é uma intoxicação alimentar pouco comum e potencialmente letal causada pelas toxinas produzidas pela bactéria Clostridium botulinum. Essas toxinas são os venenos mais potentes que se conhece e podem produzir danos graves dos nervos e músculos. Como elas produzem lesões nervosas, são denominadas neurotoxinas.

A classificação médica do botulismo é feita de acordo com a sua origem. Obotulismo de origem alimentar é resultante da ingestão de alimentos contaminados. O decorrente de uma ferida é resultante de uma ferida contaminada. O botulismo do lactente também é decorrente da ingestão de alimentos contaminados e afeta lactentes.

Causas

bactéria Clostridium botulinum forma esporos. Como as sementes, os esporos podem permanecer em um estado de latência durante muitos anos e são muito resistentes à destruição.

Em condições ideais (presença de umidade e de nutrientes e ausência de oxigênio), os esporos começam a crescer e produzem uma toxina. Algumas toxinas produzidas pelo Clostridium botulinum são proteínas altamente tóxicas que resistem à destruição por parte das enzimas protetoras do intestino.Quando o alimento contaminado é consumido, a toxina penetra no organismo pelo sistema digestivo, causando o botulismo alimentar.

As conservas caseiras são a fonte mais freqüente do botulismo, embora alimentos comerciais tenham sido responsáveis em cerca de 10% dos surtos.

Os vegetais, os peixes, as frutas e os condimentos são as fontes alimentares mais comuns. A carne bovina, os laticínios, a carne suína e de aves e outros alimentos também foram responsabilizados por casos de botulismo.O botulismo devido a uma ferida ocorre quando esta é contaminada pelo Clostridium botulinum. No interior da lesão, as bactérias produzem uma toxina que é então absorvida para o interior da corrente sangüínea e produz os sintomas.

botulismo do lactente ocorre mais freqüentemente em lactentes com dois a três meses. Ao contrário do botulismo alimentar, ele não é causado pela ingestão da toxina préformada, mas é resultante da ingestão de alimentos que contêm esporos, que desenvolvemse no intestino do lactente produzindo toxinas.

A causa da maioria dos casos é desconhecida, mas alguns deles foram relacionados ao consumo de mel. O Clostridium botulinum é comum no meio ambiente e muitos casos podem ser decorrentes da ingestão de pequenas quantidades de poeira ou de terra.

Sintomas

Os sintomas manifestamse subitamente, comumente 18 a 36 horas após a entrada da toxina no organismo, embora eles possam manifestarse 4 a 8 horas após a entrada da toxina.

Quanto maior for a quantidade de toxina que entra no organismo, mais precoce será a manifestação da doença. Geralmente, os indivíduos que adoecem nas 24 horas que sucedem a ingestão do alimento contaminado apresentam um quadro mais grave. Os primeiros sintomas comumente incluem a boca seca, a visão dupla, a ptose palpebral e a incapacidade de focar objetos próximos.

As pupilas não contraem normalmente quando expostas à luz durante o exame oftalmológico, inclusive podendo não contrair em absoluto. Em alguns indivíduos, os primeiros sintomas são a náusea, o vômito, as cólicas estomacais e a diarréia. Outros indivíduos não apresentam esses sintomas gastrointestinais, principalmente aqueles que apresentam o botulismo devido a uma ferida.O indivíduo afetado apresenta dificuldade de fala e de deglutição.

A dificuldade de deglutição pode levar à aspiração de alimentos e à pneumonia aspirativa. Os músculos dos membros superiores e inferiores e os respiratórios apresentam uma fraqueza progressiva à medida que os sintomas avançam gradualmente, de cima para baixo.

A incapacidade dos nervos para funcionar adequadamente afeta a força muscular, apesar da sensibilidade ser preservada. Apesar da gravidade dessa doença, o estado mental geralmente permanece inalterado. Em aproximadamente dois terços dos casos de botulismo do lactente, a constipação é o sintoma inicial.

Em seguida, ocorre a paralisia dos nervos e músculos, começando na face e na cabeça e atingindo finalmente os membros superiores, os membros inferiores e os músculos respiratórios. Os nervos de um dos lados do corpo podem ser mais lesados que os do outro lado. Os problemas variam de uma letargia discreta e um tempo prolongado para se alimentar até a perda acentuada do tônus muscular e a incapacidade de respirar adequadamente.

Diagnóstico

No botulismo alimentar, o padrão característico do comprometimento nervoso e muscular pode levar o médico a estabelecer o diagnóstico. No entanto, os sintomas são freqüente e equivocadamente considerados como devidos a causas mais comuns de paralisia como, por exemplo, um acidente vascular cerebral.

Uma provável origem alimentar provê uma pista adicional. Quando o botulismo ocorre em duas ou mais pessoas que consumiram o mesmo alimento preparado no mesmo lugar, o diagnóstico tornase mais fácil, mas ele somente é confirmado através da detecção da toxina no sangue ou da cultura de fezes positiva para a bactéria.

A toxina também pode ser identificada no alimento suspeito. A eletromiografia (um exame que analisa a atividade elétrica dos músculos) revela contrações musculares anormais após a estimulação elétrica em quase todos os casos de botulismo.

diagnóstico de botulismo devido a uma ferida é confirmado quando a toxina é encontrada no sangue ou quando uma cultura de amostra de tecido da ferida é positiva para a bactéria. A identificação da bactéria ou de sua toxina em uma amostra das fezes do lactente confirma o diagnóstico do botulismo do lactente.

Prevenção e Tratamento

Os esporos são altamente resistentes ao calor e podem sobreviver à cocção por várias horas. Contudo, as toxinas são destruídas imediatamente pelo calor e, conseqüentemente, o cozimento do alimento a 80 °C durante 30 minutos previne o botulismo alimentar.

O cozimento dos alimentos imediatamente antes de seu consumo quase sempre previne a ocorrência de botulismo alimentar, mas os alimentos cozidos de modo inadequado podem causálo quando guardados após a cocção. As bactérias podem produzir algumas toxinas em temperaturas baixas de até mesmo 3°C, a temperatura usual de um refrigerador.

É essencial que o acondicionamento de alimentos (caseiros ou comerciais) seja adequado, assim como o aquecimento dos alimentos enlatados utilizados em casa antes de serem servidos.

Os alimentos enlatados que apresentam qualquer evidência de deterioração podem ser letais e devem ser descartados. Além disso, as latas inchadas ou com vazamentos devem ser imediatamente descartadas. O mel não deve ser dado a crianças com menos de 1 ano, pois ele pode conter esporos.

Mesmo quantidades mínimas de uma toxina que penetra no organismo por meio da ingestão, da inalação ou da absorção pelo olho ou de uma solução de continuidade cutânea podem causar uma doença grave.

Por essa razão, todo alimento que possa estar contaminado deve ser descartado imediatamente e com cuidado. O indivíduo deve evitar o contato com a pele e as mãos devem ser lavadas imediatamente após a manipulação do alimento.

Um indivíduo com suspeita de botulismo deve procurar um hospital imediatamente. Freqüentemente, o tratamento é iniciado antes dos resultados de exames estarem disponíveis.

De qualquer modo, eles devem ser solicitados para confirmação do diagnóstico. Para livrar o organismo de qualquer toxina não absorvida, o médi co pode induzir o vômito, realizar uma lavagem gástrica e pode administrar um laxante para acelerar a passagem do conteúdo intestinal.

O maior perigo do botulismo é o comprometimento respiratório. Os sinais vitais (pulso, freqüência respiratória, pressão arterial e temperatura) são controlados regularmente.

Caso ocorram problemas respiratórios, o indivíduo deverá ser transferido para uma unidade de terapia intensiva e pode ser mantido temporariamente sob ventilação mecânica. A terapia intensiva reduziu a taxa de mortalidade por botulismo de aproximadamente 70% no início deste século para menos de 10% atualmente.

A alimentação parenteral (por via venosa) também pode ser necessária. A antitoxina botulínica não reverte o dano causado, mas pode retardar ou inclusive interromper a deterioração física e mental, o que permite que o corpo vá se recuperando espontaneamente ao longo dos meses.

Assim que o diagnóstico for estabelecido, a antitoxina botulínica é administrada o mais rapidamente possível, pois a probabilidade de êxito é maior quando ela é administrada nas primeiras 72 horas após o início dos sintomas. Atualmente, a antitoxina botulínica não é recomendada no tratamento do botulismo do lactente, mas a sua eficácia para esse tipo de botulismo vem sendo estudada.

Fonte: mmspf.msdonline.com.br

 

botulismo clássico é uma intoxicação grave, de origem alimentar, caracterizada por comprometimento agudo e bilateral de pares cranianos, fraqueza e paralisia flácida das vias descendentes.

Causa

Ele é causado pelas toxinas do bacilo anaeróbico Clotridium botulinun.

Transmissão

botulismo clássico (alimentar) é adquirido através da ingestão de alimentos contaminados com a toxina botulínica. Nos produtos alimentícios preparados ou conservados por métodos que não destroem os esporos do Clotridium botulinun, ocorre a formação das toxinas.

Principais sinais e sintomas

Pode estar acompanhado, inicialmente, de diplopia (visão dupla), boca seca, disfagia (dificuldade de deglutição), disfonia (distúrbio da voz) e fraqueza muscular progressiva, que evolui para paralisia respiratória. Tremores e vômitos também podem aparecer. Obotulismo do lactente atinge, principalmente, menores de 1 ano, e, ocasionalmente adultos; caracteriza-se por tremores, hipotonia (flacidez muscular), inapetência (falta de apetite), disfagia e pode evoluir para insuficiência e parada respiratórias.

Evolução

Podem ocorrer complicações como pneumonia por aspiração, infecção e paralisia respiratória, levando ao óbito. O botulismo do lactente é responsável por 5% das mortes súbitas nesse grupo.

Tratamento

O paciente deverá ser encaminhado à Unidade de Tratamento Intensivo, para tratar a insuficiência respiratória aguda e receber tratamento suporte às complicações. Quando disponível, poderá ser utilizada a antitoxina botulínica trivalente. Seu uso não é recomendado em crianças.

Prevenção

É importante não consumir alimentos que estejam em latas com tampas estufadas ou com odor rançoso. As pessoas que preparam enlatados e conservas caseiras devem conhecer as técnicas de conservação: tempo, preparo e temperatura adequada para destruição dos esporos do bacilo do botulismo.

Fonte: www.unimed.com.br

 



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