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Cólica Menstrual
Cólica Menstrual

Cólica Menstrual

A cólica menstrual, também conhecida como dismenorréia, é um grande problema atualmente. Este distúrbio é caracterizado por dores intensas no baixo ventre, podendo até mesmo ser irradiada para a parte interna das coxas, provocada por contrações intensas do útero no dia imediatamente anterior ao início da menstruação ou nos primeiros dias do ciclo menstrual.

A dismenorréia pode ser primária ou secundária. A forma secundária é causada por miomas, DIU, endometriose, infecções e outras alterações uterinas e pélvicas. A forma primária é causada pelas contrações uterinas em si, sem associação com outras alterações que possam justificar a dor. Cerca de 52% das mulheres que sofrem de dismenorréia apresentam a forma primária, sendo que 10% delas chegam até mesmo a ficarem incapacitadas pela dor!

O tratamento geralmente é baseado em medicamentos, incluindo analgésicos, antiespasmódicos e anticoncepcionais. Infelizmente, geralmente esta forma de é cara e, muitas vezes, sem resultado ou com resultados insatisfatórios. A Fisioterapia é outra possibilidade de tratamento, ainda pouco conhecida pela maioria das pessoas, mas bastante estudada e bastante eficaz!

Uma delas é a massagem do tecido conjuntivo. Na verdade, praticamente qualquer tipo de massagem, já que o principal efeito procurado é o relaxamento corporal e diminuição da tensão psicológica, que colabora muito para amenizar dores. O tratamento com massagem do tecido conjuntivo por um período de aproximadamente três meses, com apenas duas sessões por semana, alivia o problema durante o tratamento e esse alívio ainda persiste após o término do tratamento! Simples, barato e sem contra-indicações!

Outra opção é a eletroterapia, o famoso “choquinho” da Fisioterapia e um excelente recurso no tratamento de diversos tipos de dor. A principal modalidade utilizada é o TENS, um tipo de corrente elétrica fácil de ser utilizada e com pouquíssimas contra-indicações, indolor e bastante efetiva principalmente para o controle de crises de dor.

Por fim, a cinesioterapia, ou seja, exercício! São exercícios simples, principalmente para a região pélvica, para melhorar a coordenação muscular, alongar delicadamente os músculos e promover o relaxamento destas estruturas. Além disso, o exercício promove naturalmente uma sensação de bem-estar que sempre ajuda a aliviar qualquer tipo de dor.

 

Anorgasmia feminina e outros distúrbios

 

Anorgasmia feminina e outros distúrbios

Anorgasmia é, literalmente, a ausência de orgasmos. É um distúrbio diferente da popular “frigidez”, que é outro distúrbio onde não existe o desejo sexual. A mulher que sofre de anorgasmia apresenta libido normal, mas por uma série de fatores, é incapaz de atingir o orgasmo.

A mulher possui uma psicologia muito complexa, com uma sensibilidade mais difusa e uma vivência mais espiritual e emotiva da sexualidade. Somado a isso, a mulher moderna vivencia novos desafios, como a própria autonomia conquistada durante o século passado, a responsabilidade no trabalho, além da responsabilidade única e exclusiva de ser mãe. Além de todos estes fatores, ainda existe o risco de alterações anatômicas, distúrbios hormonais e problemas osteomusculares que podem influenciar a sexualidade feminina. Por isso, o diagnóstico da anorgasmia é difícil e o tratamento deve ser multiprofissional, inclusive com um fisioterapeuta.

Um profissional especialista pode auxiliar a mulher a conhecer o próprio corpo, além de ser capaz de identificar alterações musculares corrigíveis e, dessa forma, desenvolver um tratamento capaz de ajudar a mulher a recuperar o prazer. Por exemplo, Moisés Parciornik, um pesquisador brasileiro, afirma que pressões intravaginais abaixo de 30 mmHg são indicativas de disfunção sexual na mulher, e essa pressão é gerada pela musculatura pélvica e perineal , que podem ser trabalhadas através de técnicas e exercícios fisioterapêuticos de forma similar à utilizada para incontinência urinária (Parte 1; Parte 2).

Além da anorgasmia, a mulher pode apresentar outros distúrbios que interferem na sua vida sexual, como incontinência urinária durante o ato sexual, dor durante o ato sexual (chamada de dispareunia) após cirurgia ou secundária a alterações biomecânicas da pelve (alterações dos movimentos desde a coluna lombar até os quadris).

É importante ressaltar que o fisioterapeuta especialista em uroginecologia estuda todo o complexo lombo-pélvico e é capaz de tratar vários distúrbios osteomusculares. Normal é ser feliz. Por isso, procure profissionais especializados e comece agora a buscar sua felicidade!

 

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